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Mundial 2022

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Está aberto o Mundial 2022: a apresentação do Catar teve Morgan Freeman e a promessa de “celebrar a diversidade”. Veja as imagens

A cerimónia de abertura do Mundial teve Morgan Freeman como estrela. A organização tentou piscar o olho a antigas edições da competição. Tamim bin Hamad Al Thani, emir do Catar, garantiu que o país fez “todos os esforços e investimentos para o bem da humanidade”

Pedro Barata

Michael Regan - FIFA

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12 anos depois da mais controversa escolha da história dos Mundiais de futebol, chegou o momento. Tamim bin Hamad Al Thani, emir do Catar, de braços abertos a dar as “boas-vindas” ao planeta, ladeado por um sorridente Gianni Infantino. O Mundial 2022 — o campeonato manchado pela corrupção, mortes de trabalhadores migrantes e desrespeito pelos mais variados direitos humanos — está aqui.

A cerimónia de abertura que antecedeu o Catar - Equador, primeiro embate do grupo A da prova, contou com o luxo que se poderia esperar daquele que é, de longe, o Mundial mais caro da história. Até 2022, o campeonato mais caro de sempre era o Brasil 2014, com cerca de 19,1 mil milhões de dólares em investimento. O Mundial 2022, segundo a "BBC", levou a organização a gastar 220 mil milhões de dólares.

Morgan Freeman foi a estrela da cerimónia. O norte-americano era um dos embaixadores da candidatura dos EUA a este Mundial, que foi derrotada pela catarense, mas 12 anos depois foi ao centro do estádio dizer que o “futebol une o mundo” e desejar “esperança e respeito”.

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KARIM JAAFAR

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Chris Brunskill/Fantasista

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Anadolu Agency

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ODD ANDERSEN

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Anadolu Agency

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Simon Stacpoole/Offside

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Mohamed Farag

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ODD ANDERSEN

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Michael Steele

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DeFodi Images

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Michael Regan - FIFA

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Michael Regan - FIFA

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KARIM JAAFAR

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Mohamed Farag

Boa parte da cerimónia foi passada a piscar o olho ao passado, como que usando a carta da nostalgia. Houve um desfile de velhas mascotes, como o clássico “Naranjito”, de 1982, e um medley de cançoes de passadas edições, desde o “La Copa de La Vida”, de Ricky Martin, em 1998, até ao “Waka Waka”, de Shakira, em 2010.

Para terminar, Tamim bin Hamad Al Thani assegurou que o Catar fez “todos os esforços e investimentos para o bem da humanidade”, prometendo que este mês seria uma ocasião para “celebrar a diversidade”. “Pessoas de diferentes orientações, nacionalidades, estados e continentes são bem-vindas ao Catar”, disse o líder de um país que, por exemplo, criminaliza a homossexualidade.