Uma tremenda falta de educação, de formação e de cultura desportiva também poderá ser uma das razões que levaram aos assobios ouvidos em Alvalade, quando o jogador do Benfica entrou em campo contra o Liechtenstein, escreve Duarte Gomes, que escreve também sobre uma sondagem acerca da arbitragem em que 43% dos participantes chumbaram a competência dos árbitros
Carlos Carvalhal chegou a um Celta em dificuldades em novembro e já colocou os galegos a olhar para cima. O comentador e analista Tomás da Cunha fala ainda da explosão de Gabri Veiga, jovem médio de apenas 20 anos, uma revelação e um dos melhores jogadores da liga espanhola desde que o treinador português atravessou a fronteira
Está tudo tão bem que o benfiquista tem de arranjar sarna para se coçar. Não pensa: “Basta ganharmos seis jogos”. Pensa: “Podemos perder três.” Pergunta o escritor Bruno Vieira Amaral: “E se a equipa desfalece com a meta do 38 à vista? E se o plantel inteiro contrai uma nova variante do coronavírus? E a ausência do Otamendi no jogo contra o Inter? E a expulsão do Carlos Martins contra o Estoril? E a maldição magiar do Guttmann?”. Mesmo com dez pontos de avanço a nove jornadas do fim, há que esperar
Virem mais árbitros estrangeiros apitar jogos em Portugal seria um gigantesco atestado de incompetência a toda a classe, além de apenas uma medida paliativa, uma espécie de paracetamol para anestisiar a dor imediata: não irão resolver nada, porque toda a gente erra. E o “problema” da arbitragem em Portugal nunca se resolverá assim, garante Duarte Gomes
Nuno Santos, um calvo precoce que ninguém sabe se é extremo convertido em lateral ou lateral com tendências extremistas, e João Mário, que é quase tão estranho ver a lutar para ser melhor marcador do campeonato como seria assistir a Haaland de luvas calçadas a voar para defesas impossíveis, quase estragavam esta crónica de Bruno Vieira Amaral, que começa em golos marcados e acaba em golos evitados
O desporto português deveria cuidar melhor de si e, no seu texto semanal, Duarte Gomes destaca, contudo, uma honrosa exceção: a Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto. O que tem conseguido em tão pouco tempo devia fazer corar de vergonha o que tantos outros não conseguiram em demasiado
A cerca de uma semana do arranque desta época, o Vitória trocou de treinador. Entrou Moreno, conhecedor do ADN do clube que chegou a estar oito jogos sem vencer, mas a paciência e visão de projeto têm mostrado os ganhos. Tomás da Cunha explica como no atual 5.º classificado da I Liga se vê um processo coletivo sempre reconhecível, uma segurança defensiva há muito não vista e bases para o Vitória viver com estabilidade
A onze jornadas do fim, com oito pontos de avanço, a ideia de o Benfica perder o campeonato é matéria de pesadelos, escreve Bruno Vieira Amaral. É a prioridade para qualquer um dos grandes e, no ano passado, a boa campanha europeia do Benfica, chegando aos quartos de final da Champions, aquele que tem sido o Cabo das Tormentas das equipas portuguesas na competição, não serviu para consolar os adeptos por mais um ano sem festejar um mísero título
A nova época da Fórmula 1 arranca no domingo (15h, Sport TV) e Pedro Boucherie Mendes escreve como na vida em velocidade nesta era da Netflix, onde os pilotos procuram todos a mesma coisa, andar extremamente depressa não é muito difícil: mas é mais difícil do que parece
Duarte Gomes reflete sobre as possíveis causas que terão levado à perceção pública da classe da arbitragem, à atual “intolerância” a quem entra de apito na mão em campo que leva a “esta forma tão redutora de ver e comentar noventa minutos de bola”
Erik ten Hag não está a trabalhar para ganhar um título isolado. Está a trabalhar para que o Manchester United possa estar na luta por todas as provas. Talvez nem o clube o soubesse quando o contratou, analisa Tomás da Cunha. Mas o treinador neerlandês, mais do que bater-se com o estatuto de Cristiano Ronaldo - dividindo o mundo até se perceber que a equipa ficou a ganhar -, é a pessoa certa para devolver aos red devils a cultura ganhadora de outrora
Será a ternura dos 40? Bruno Vieira Amaral escreve como o central do FC Porto, “um atleta de eleição” que no domingo celebrou quatro décadas de vida, está feito um sentimental, um autêntico Gandhi de Maceió, ao vê-lo, depois de “quase partir a perna a um adversário”, apressar-se “a pedir desculpas, condoído, talvez a pensar que noutros tempos e com outra energia teria mesmo mandado” o jogador “para o hospital”. Mas que isso não apague o essencial: Pepe é um dos maiores da história do futebol português
O pai do surf em Portugal, que morreu esta semana, aos 92 anos, praticou hipismo, natação, ginástica, râguebi e boxe na sua juventude e viu surf ao vivo, pela primeira vez, em 1945, na ilha Terceira, nos Açores, e teve a primeira prancha sem saber que tinha de aplicar cera para os pés não escorregarem. E já nos seus sessentas experimentou o motocross, recorda Miguel Pedreira, enciclopédia do surf que escreveu sobre o precursor da modalidade no país
Apesar da magra derrota para a Champions no Giuzeppe Meazza, o treinador do FC Porto demonstrou, mais uma vez, como monta uma equipa para competir sem exceções e seja qual for o resultado. Tomás da Cunha escreve acerca da capacidade de Sérgio Conceição em diminuir o adversário e maximizar as virtudes dos seus jogadores
Duarte Gomes questiona as razões que levam à descrença no estado do futebol português: será que, no fundo, há a sensação que tudo é permitido, tudo é possível e nada é punido, com a conivência de muita gente (ir)responsável e de uma regulação disciplinar inócua, demorada e pouco punitiva?
Bruno Vieira Amaral escreve sobre o médio norueguês, o tipo de jogador que dá nas vistas por não dar nas vistas, cuja maneira de jogar é tão pouco vistosa que se torna ostensiva, extravagante. A sua missão é passar despercebido e é nessa missão que, paradoxalmente, se destaca
Chegou ao fim a aventura do surfista Filipe Jervis, do snowboarder Ricardo Araújo e do skateboarder João Allen pela Turquia, com direito a temperaturas abaixo dos 17 graus negativos, tempestades de neve, acidentes de mota na neve, surf em água a 3 graus, sangue e suor no skate. Tanto frio e tanto cansaço.
Nos últimos anos, o Benfica conseguiu manter em Portugal um dos melhores jogadores europeus na sua posição. Os dias de Grimaldo na Luz parecem estar a acabar e o analista e comentador Tomás da Cunha explica o papel do espanhol no jogo dos encarnados e o momento estelar que vive desde a chegada de Roger Schmidt
Francisco Belo, atleta olímpico do peso, explica que olhar para os anéis olímpicos o relembram dos valores importantes que fazem parte da lista de “regras de vida” que quer manter
O dia começou em Istambul, mas logo o surfista Filipe Jervis, o snowboarder Ricardo Araújo e o skateboarder João Allen partiram em busca de ondas no gélido Mar Negro. Antes, uma noite passada numa casa muito particular, a dormir com temperaturas negativas
Chegados às ruas de Istambul, o surfista Filipe Jervis e o snowboarder Ricardo Araújo entraram no 'território de João Allen, o skateboarder da viagem à Turquia. Acabaram por conhecer um praticante local que serviu de guia para os melhores lugares onde se pode andar na capital do país
Era muito pouca a esperança de que um Sporting estilo Liga Revelação se impusesse a uma equipa matreira, superiormente comandada pelo astuto Conceição, mas o clássico de domingo, escreve Bruno Vieira Amaral, foi um daqueles dias raros em que os benfiquistas, contra todos os seus princípios, que não são muitos mas são importantes, assumiram inequivocamente a preferência pela vitória de um rival
Petran, diz a lenda, é o lugar onde se inventou o snowboard. Num dia que começou com uma queda e acabou com grande emoção, siga mais uma aventura do surfista Filipe Jervis, do skater João Allen e do campeão nacional de snowboard, Ricardo Araújo
Saltar dos telhados de casas ou andar com uma pá a escavar e a transportar neve a bem de acrobacias, assim foi mais um dia rodeados de branco nos Montes Kaçkar, na Turquia, do surfista Filipe Jervis, do skater João Allen e do campeão nacional de snowboard, Ricardo Araújo
Haja mais empatia e tolerância. Haja mais respeito e educação. É preciso não tornar este jogo numa guerra, onde hoje a destruição de caráter parece ser tão normal como beber um café ou comprar um jornal, escreve Duarte Gomes
Por fim, um pouco de ação na neve dos Montes Kaçkar, na Turquia, com pranchas a deslizarem e as caras contentes do surfista Filipe Jervis, do skater João Allen e do campeão nacional de snowboard, Ricardo Araújo, que é o cicerone da viagem e responsável por garantir a segurança de todos
Ao quarto dia nos Montes Kaçkar, na Turquia, o surfista Filipe Jervis, o skater João Allen e o snowboarder Ricardo Araújo ainda não conseguiram dar grande uso às pranchas. Quando o último viu um corrimão na rua perto do sítio onde o seu veículo ficou preso durante três horas, pôs-se a criar rampas na neve para tentar uma acrobacia
A viagem do surfista Filipe Jervis, do skater João Allen e do snowboarder Ricardo Araújo levou-os aos Montes Kaçkar, na Turquia, longe do epicentro do forte sismo que abalou o país na madrugada de segunda-feira, mas onde viveram o perigo de ficarem encurralados na neve. E este é o relato na primeira pessoa do que aconteceu
Entre malas com câmaras de ar a suscitarem suspeitas em dois aeroportos, um túnel de 13 quilómetros no qual entraram com o sol a raiar e saíram com neve a cair e motos à espera para desbravar caminho no de um nevão, a viagem do surfista Filipe Jervis, do skater João Allen e do snowboarder Ricardo Araújo já os tem em elevada altitude na Turquia