O antigo campeão mundial Philipp Lahm, que é também diretor do Euro 2024 que se vai realizar na Alemanha, saúda o regresso do futebol de seleções e lembra que, depois do Mundial do Catar, os adeptos querem uma nova pureza e simplicidade que está no essencial do futebol: o jogo, o desporto, a diversão e união. Uma bola, uma equipa e regras claras
O país cuja seleção deu a grande surpresa a este Mundial já se candidatou à organização do Mundial cinco vezes, mas a FIFA ignorou Marrocos e concedeu o torneio ao Catar, onde o futebol é visto como um instrumento político, lamenta Philipp Lahm, ex-campeão mundial que faz o resume do torneio e escreve como o dinheiro governa o mundo: “Os responsáveis pela FIFA e pela UEFA colocam muitas vezes o benefício individual acima do bem comum”
Campeão do Mundo em 2014, Philipp Lahm fala sobre os oitavos de final, as equipas que ainda permanecem e como a Europa continua a ditar o estilo vencedor, mesmo nas equipas não-europeias. O alemão vê também o próximo Mundial como uma oportunidade do velho continente encontrar um novo concorrente nas Américas
Além de escalpelizar o que viu de errado na Alemanha que foi eliminada, pelo segundo Mundial seguido, na fase de grupos, Philipp Lahm evoca o lema cunhado pelo ex-avançado inglês (sobre os alemães ganharem sempre) e confessa que França é a seleção que mais o tem convencido no torneio. Mas Kylian Mbappé ainda tem de provar que tem a maturidade para fazer sempre a coisa certa no momento certo
Philipp Lahm escreve sobre a questão da braçadeira do arco-íris que a FIFA forçou sete seleções a não usarem no Mundial, ameaçando-as com sanções, analisando também como a Europa domina o futebol contemporâneo - continuará a fazê-lo no Catar? - que “precisa de novos representantes para lidar com a sua crise de credibilidade”
Philipp Lahm vai ligar a TV para assistir aos jogos do Mundial, mas recusou-se a viajar para o Catar e só teria ido se o trabalho assim o obrigasse. O campeão com a Alemanha, em 2014, escreve como ficará feliz se o país ganhar de novo, apesar de todos os erros e dúvidas que aponta à realização do torneio no Catar, onde o torneio será “um grande negócio”
Philipp Lahm escreve sobre o antigo médio espanhol com quem partilhou o pôr do sol da vida enquanto futebolista no Bayern de Munique, defendendo que sua carreira de jogador não é garantia de que se tornará um grande treinador, mas, garantidamente, tem tudo o que é preciso: o carisma, a idade, as qualificações e o caráter de quem quer continuar a evoluir
O antigo internacional alemão e campeão do mundo pela sua seleção em 2014 escreve sobre Roger Federer, o mago suíço, e de como se identifica com aquele artista que, tal como ele, ainda que num desporto diferente, começou por ser apanha-bolas antes de se tornar num ícone do ténis. Sem nunca deixar de ser um de nós
O antigo capitão da seleção alemã, campeão mundial em 2014, discorre sobre os milhões que jorram na Champions, cuja edição 2022/23 começa esta terça-feira. Numa competição com apenas uma mão-cheia de candidatos, os favoritos trocaram peças entre si este defeso, tornando a competição, cada vez mais num “desfile do inevitável”
Quando o Barcelona de Xavi, Iniesta e Messi dominava a Europa do futebol, Philipp Lahm esteve próximo de a eles se juntar na Catalunha. Este sábado, dia em que Xavi faz a estreia no banco de um Barcelona que é hoje uma sombra dessa equipa, o antigo lateral alemão afirma que o grande desafio do antigo médio será provar que uma filosofia ainda pode prevalecer nestes tempos de futebol mais dinâmico e físico