A terceira jornada do Mundial 2022, a qual se apresenta cheia de contas por resolver, começou a apresentar-nos decisões. Assim, com os grupos A e B fechados, já temos dois embates dos oitavos-de-final: Países Baixos - Estados Unidos da América e Inglaterra - Senegal.
Assim, o primeiro confronto da segunda fase do torneio irá opor os Países Baixos, vencedores do grupo A, aos Estados Unidos da América, segundos do grupo B. O encontro terá lugar no Khalifa International Stadium, no sábado, 3 de dezembro, às 15h00.
Para os Países Baixos, é o regresso a uma fase adiantada da principal competição planetária, depois de em 2018 não terem conseguido estar na Rússia. Três vezes finalistas vencidos (1974, 1978 e 2010), os neerlandeses são orientados por Louis Van Gaal, o mesmo homem que, no Brasil 2014, os levou ao 3.º lugar final. O principal destaque da equipa tem sido Cody Gakpo, autor de um golo em cada um dos três desafios realizados.
Os EUA venceram (1-0) o Irão de Carlos Queiroz, conseguindo também voltar ao grande palco da melhor forma. Ausentes em 2018, os norte-americanos regressam à fase na qual foram eliminados em 2014 e 2010. Com uma equipa jovem, na qual se destacam Dest, Tyler Adams, Yunus Musah, McKennie ou Pulisic, os homens de Gregg Berhalter deixaram boas indicações na fase inicial.
No dia seguinte, no domingo, 4 de dezembro, às 19h00, o Senegal vai medir forças contra Inglaterra. O jogo será no estádio Al Bayt.
Os homens de Southgate, vice-campeões do último Europeu e semi-finalistas do Rússia 2018, confirmaram o favoritismo no grupo B, superiorizando-se a Irão, EUA e País de Gales. Sem títulos desde o Mundial em casa, em 1966, Southgate devolveu alguma competitividade a um conjunto que, por exemplo, no Mundial 2014 foi eliminado na fase de grupos.
Rashford, com três golos, é o melhor marcador de uma formação que tem Harry Kane como líder. O talento jovem fica por conta de Foden, Bellingham ou Saka.
Campeões africanos em título, os senegales de Aliou Cissé conseguiram passar a fase de grupos, tal como na estreia num Mundial, em 2002, então com o atual técnico como capitão. Depois três edições de ausência, o regresso em 2018 viu a seleção ficar-se pela primeira fase, estando agora nos oitavos de final para tentar repetir os quartos de final obtidos em 2002.
Sem Sadio Mané, o bola de prata, o Senegal tem apostado em nomes como Boulaye Dia — que foi eletricista, trabalhou numa fábrica de plásticos e só depois chegou o futebol — e tem em Kalidou Koulibaly a referência em campo. O central do Chelsea marcou o golo contra o Equador que garantiu a passagem à próxima ronda.