Calhou-me o último “The Most Hated Player” da fase de grupos aqui na Tribuna, e logo contra a França. Bom, para começar, “hated” parece-me demasiado forte. Claro que estamos aqui a assumir a hipérbole do sentimento, mas devo-vos já confessar que não nutro, de todo, da animosidade geral que os portugueses nutrem pela França. Muito menos ódio, que eu sei que se verifica em muitos casos.
Calma, não comecem já aí a tentar fechar a página sem ler o resto da crónica. É verdade que eu adoro França enquanto país, mas não é menos verdade que eu adorava que Portugal ganhasse à França por, pelo menos, 5-0. Ou que perca sempre 5-0, mesmo quando não é contra Portugal, claro. Trata-se de distinguir as coisas.