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Crónica
Philipp Lahm

Philipp Lahm

Antigo campeão do Mundo de futebol

Arranca a Liga dos Campeões. Candidatos? Os gigantes que este verão trocaram jogadores (e milhões) entre si. A crónica de Philipp Lahm

O antigo capitão da seleção alemã, campeão mundial em 2014, discorre sobre os milhões que jorram na Champions, cuja edição 2022/23 começa esta terça-feira. Numa competição com apenas uma mão-cheia de candidatos, os favoritos trocaram peças entre si este defeso, tornando a competição, cada vez mais num “desfile do inevitável”

Philipp Lahm

ANP/Getty

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Agora também o Barcelona. Com uma ideia do jogo influenciada por Johan Cruyff, já foi mais do que um clube. Hoje, apesar das dívidas elevadas, faz o mesmo que todos os outros. Investe em dimensões que apenas muito poucos podem pagar. O balanço anual não conta. Sabendo o crescimento no mercado, pensa-se em décadas.

O Barça comprou agora, entre outros, Robert Lewandowski ao Bayern Munique por €45 milhões. O jogador já tem 34 anos e não representa a continuação do tiki taka, mas foi sete vezes o melhor marcador da Bundesliga.

Com algumas exceções, houve uma estratégia que prevaleceu entre os principais clubes europeus: as trocas entre si. Compram, entre si, jogadores que jogam durante anos pelos seus rivais. Isto não traz qualquer novo impulso ao jogo, porque os jogadores estão a aproximar-se ou já atingiram o seu apogeu, mas mantém o status quo. Garante ao clube que ficará no círculo fechado. Mesmo nas meias-finais desta época da Liga dos Campeões, que está prestes a começar, os jogadores do costume jogarão entre si.

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