Passou pouco mais de um ano desde que a tenista Emma Raducanu conquistou o US Open e adquiriu o estatuto de jovem prodígio da modalidade. No entanto, o que se seguiu foi uma avalancha no ranking WTA, passando do top 10 para o top 90, com a britânica de 19 anos a não conseguir manter os níveis de jogo. Ou os treinadores.
O próximo a orientar Raducanu será o quinto em menos de 24 meses e o quarto desde a vitória em Nova Iorque, em setembro de 2021. O último, Dmitry Tursunov, saiu por vontade própria, decidindo, segundo o jornal “The Guardian”, não prolongar a ligação à tenista, depois de ambos terem acordado um período de teste que não terá tido bons resultados. Raducanu começou a trabalhar com o antigo jogador russo no verão deste ano, o que chegou a ser controverso tendo em conta a situação na Europa de Leste.
Os treinadores que antecederam Tursunov foram dispensados por Emma, alguns com estrondo. A inglesa tem mostrado uma forte tendência para mudar de técnico, naquele que é ainda um caminho muito curto no ténis mundial. Depois de vencer o US Open, Emma Raducanu surpreendeu o mundo ao deixar de trabalhar com Andrew Richardson, que já tinha sucedido a Nigel Sears. Seguiu-se o alemão Torben Beltz, com quem Raducanu colaborou até abril deste ano.
Enquanto se aguarda um novo nome para treinar Emma Raducanu em 2023, o “Guardian” noticia que há um novo elemento na equipa técnica da jogadora. Trata-se de Jez Green, antigo preparador físico do escocês Andy Murray.