Recusar-se a ser vacinado contra a covid-19 tem feito com que o 2022 de Novak Djokovic esteja longe da coleção de títulos de anos anteriores. Depois da novela que culminou na proibição de participar no Open da Austrália, o sérvio não competiu na temporada norte-americana, nomeadamente do US Open, também por não estar inoculado.
Ainda assim, Djokovic conseguiu conquistar o Masters 1000 de Roma, em maio, e Wimbledon, em julho. No regresso aos torneios ATP depois da conquista londrina — entretanto participou na Laver Cup —, o sérvio ergueu o título do ATP 250 de Tel Aviv, chegando aos 89 títulos na carreira.
Em Israel, Djokovic ganhou o primeiro troféu em hard courts na temporada. Num atestado à polivalência que sempre o caracterizou, Novak tornou-se no primeiro tenista de 2022 a vencer um torneio em relva (Wimbledon), um em terra batida (Roma) e outro em hard courts (Tel Aviv). Foi o sexto ano da carreira em que conseguiu um título em cada superfície.
Para triunfar em Israel, Djokovic, atualmente na 7.ª posição do ranking ATP, derrotou, por 6-3 e 6-4, o croata Marcin Cilic, 16.º da hierarquia mundial. Em todo o torneio, o sérvio não cedeu qualquer partida. Foi a 19.ª vitória do antigo número um contra Cilic, em 21 duelos.
Na próxima semana, Djokovic competirá no Astana Open, no Cazaquistão. Se chegar ao 90.º título da carreira, ficará mais perto do recorde de títulos em singulares em torneios ATP, detido por Jimmy Connors. O ex-tenista norte-americano tem 109 triunfos. Roger Federer tem 103 e Ivan Lendl ficou-se pelos 94. O recordista em ativo é Rafa Nadal, com 92.