A direção do Sporting enviou duas notificações a cada uma das claques, contra as quais assumiu um diferendo público quando emitiu um comunicado a resolver o protocolo entre as partes, para que abandonassem as respetivas sedes. A notícia avançada pelo "Record" foi confirmada à Tribuna Expresso que sabe que o Diretivo XXI já recebeu a notificação, ao contrário da Juve Leo, que "ainda não a levantou".
Quando isso acontecer, a JL, tal como o Diretivo XXI, terá cinco dias para abandonar a emblemática Casinha, que fica do outro lado da estrada do estádio de José Alvalade, um espaço que pertence à Câmara Municipal de Lisboa, mas que fonte do Sporting garante "ter sido cedido ao clube". Já o 'quartel-general' do Diretivo XXI está situado junto à Porta Maratona, bem dentro do estádio.
Isto representa o passo seguinte de Frederico Varandas rumo a um objetivo evidente: tentar esvaziar as claques mais poderosas de Alvalade que, segundo ele e companheiros de direção, prefere "insultar o presidente" a "apoiar a e equipa de futebol".
Recorde-se que, com a resolução do protocolo, ambas as claques perderam vastos privilégios, tais como como a compra de bilhetes a preços de desconto, o espaço nas bancadas e a possibilidade de entrarem com tarjas, bandeiras e de executarem coreografias.
No último jogo em Alvalade, contra o Rosenborg (1-0), para a Liga Europa, os dois grupos apresentaram-se menos exuberantes, apoiaram a equipa de futebol, mas, uma vez terminado o jogo, exibiram lenços brancos e ensaiaram cânticos contra Frederico Varandas.
Como resposta, os responsáveis do Sporting passaram o hino leonino no sistema de som do complexo com um volume em níveis pouco recomendáveis, para abafar a crítica cantada da bancada.
Definitivamente, instalou-se uma guerra civil em Alvalade.