À RTP, depois do triunfo (3-2) de Portugal na Hungria, o técnico falou de uma “vitória muito importante”, em que a seleção nacional demonstrou “personalidade incrível”. O espanhol destacou a capacidade para dar a volta ao marcador e desvalorizou a presença de Ruben Neves na defesa como fator a contribuir para os golos do adversário
“Todos os jogos são diferentes, mas encontrámos as soluções. A Hungria é uma equipa que não corre riscos e tem um contra-ataque muito bom. Nós controlámos o jogo, criámos oportunidades, mas sofremos em dois remates deles à baliza. Adorei a atitude e o foco. Faltou, em momentos, controlar o jogo melhor. É um jogo perfeito para melhorar. O foco foi incrível, tentámos o que trabalhámos. Uma vitória muito importante.”
“Mostrámos personalidade incrível. Quando sofremos o golo contra a Alemanha [na final four da Liga das Nações] mudámos a mentalidade. Foi assim contra a Espanha, temos muita resiliência. A Hungria não corre riscos. Marcámos golos de bola corrida, ganhámos o penálti com uma muito boa bola parada. Foi um desempenho muito bom. Temos de melhorar coisas, fomos ajustando o ritmo e algumas posições em zonas interiores. Em geral, a polivalência e a flexibilidade foram fundamentais. Gostei de muitas coisas, mas há aspetos para avaliar e melhorar.”
“A Hungria teve um canto a jogar em casa e dois remates na baliza. A Hungria joga em casa e tem qualidade. Defendemos bem. Ter o Ruben Neves ajudou muito. Há duas ações, uma é um erro, damos o contra-ataque e a Hungria aproveita e, depois, não fechámos o cruzamento.”
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