A ida de Cristiano Ronaldo para o Al-Nassr coloca o jogador português em território por explorar. Depois de mais de 20 anos no futebol europeu, onde é o melhor marcador da mais importante competição de clubes (Champions, 140 golos) e de seleções (Europeu, 14 golos), o avançado sai da elite do jogo rumo a uma zona desconhecida.
No Al-Nassr, o madeirense vestirá a camisola de um clube fundado em 1955, em Riade. Tem nove ligas sauditas, sendo o segundo mais titulado do país, só atrás do Al-Hilal, atual tricampeão da prova. O último festejo no campeonato foi em 2018/19, com Rui Vitória como técnico.
Quando esta terça-feira já estiver a chegar ao fim em Riade, Cristiano Ronaldo entrará no Mrsool Park para ser apresentado como jogador amarelo e azul. (às 16h de Lisboa). Os bilhetes para a cerimónia, com o custo de cerca de €3,74, esgotaram rapidamente. E é na dimensão deste “esgotado” que prosseguem as diferenças face ao passado recente do atacante.
Se um Old Trafford cheio significa ter 74.310 almas sentadas, um Juventus Stadium repleto equivale a 41.507 pessoas ou um Santiago Bernabéu lotado corresponde a 81.004 espectadores, o recinto que faz de casa do Al-Nassr só chega para 25.000 pessoas. Esta época, na liga, a média é de 7.696 espectadores por encontro.