Como futebolista, Thomas Gravesen passou pelo Hamburgo, Everton, Real Madrid e Celtic - quatro equipas de nível mundial. Em 2008, o médio dinamarquês, então com 32 anos, afastou-se dos relvados. Durante a carreira, Gravesen deu mais nas vistas pelo seu temperamento do que pelas qualidades em campo e foi apelidado por muitos como “cão louco”. É com esta alcunha como título que chegou agora às livrarias no Reino Unido um biografia do médio.
O temperamento vulcânico de Gravesen sempre foi equilibrado com muitas reservas ao nível pessoal. Esta sexta-feira, o “Daily Mail” revela várias episódios relatados no livro - que vão ajudar a aumentar o mito em volta do médio, é claro.
Antes de se dedicar em exclusivo ao futebol, por exemplo, o Gravesen chegou a ser vendedor de peças de automóveis, de forma a obrigar-se a deitar-se cedo. “Eu tenho de saber que o despertador vai tocar de manhã, caso contrário não vou para a cama. Antigamente não trabalhava e só dia dormir de manhã, mas comecei a notar que a minha condição física e o meu futebol estavam a piorar”, conta.
Depois de reformar-se, Thomas Gravesen mudou-se para Las Vegas, nos Estados Unidos da América, e dedicou-se ao poker. Segundo o livro, tanto já ganhou 110 milhões de euros num dia, como perdeu 52 milhões noutro. A vida é uma roleta russa.
Partiu um dente a Ronaldo
Em Madrid, Gravesen passou apenas uma época e meio. Em todo o caso, foi tempo suficiente para deixar uma marca - na boca de Ronaldo, o “fenómeno”. De acordo com o livro, durante um treino, o médio dinamarquês, ao disputar uma bola com avançado brasileiro, atirou-o pelo ar e partiu-lhe um dente.
Tímido e junto com uma atriz porno
Apesar do feitio forte em campo, Gravesen é tímido em pessoa. Quem o revela é uma ex-namorada, a atriz pornográfica Kira Eggers. “Simplesmente não conseguia acreditar que um jogador duro como ele fosse tão tímido para me pedir o número. Deixei-o 'suar' antes de lho dar”, contou.
Foguetes “contra” Rooney
Há quase 20 anos, Thomas Gravesen e Wayne Rooney cruzaram-se no Everton… e os dois jogadores davam-se bem.
David Moyes, treinador do Everton na época, contou um episódio caricato dos dois futebolistas para a biografia de Gravesen. Um dia, apanhou-os a disparar foguetes um para o outro. “Foi num velho pavilhão com uns 50 metros de comprimento. O Thomas e o Wayne estavam a disparar fogo de artifício um contra o outro. Tinham grandes foguetes cheios de pólvora, seguravam-nos e disparavam-nos na direção um do outro”, recordou o treinador.
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