À margem da inauguração da Casa do FC Porto de Ponte da Barca, o presidente dos dragões comentou ainda o rumor que colocou Sérgio Conceição na órbita do Benfica e a venda de Evanilson, lembrando que o FC Porto “não deixa de ter um buraco de 500 milhões de euros”
Lusa e Expresso
O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, disse este domingo, em Ponte da Barca, que a sua direção não vai vender os seus principais ativos “a preço de saldo”.
Vilas-Boas, que falava aos jornalistas à margem da inauguração da Casa do FC do Porto naquela vila do distrito de Viana do Castelo, referia-se aos jogadores Francisco Conceição, Galeno, Gonçalo Borges e David Carmo, confirmando que todos “receberam propostas”.
“O FC Porto não pode vender a preço de saldo. Temos uma responsabilidade maior perante os sócios e temos de defender os nossos ativos”, disse, na ocasião, o dirigente, que confirmou também o interesse em Nehuén Pérez e Danilo, cujas exigências financeiras de Udinese e PSG, respectivamente, afastaram para já o FC Porto do negócio.
Ainda sobre os rumores que colocam Sérgio Conceição na órbita do Benfica, o presidente do FC Porto disse ter “muito respeito” pelo trajeto do antigo treinador do clube e que se “este decidir seguir outros caminhos” deseja o seu sucesso “menos nos clubes rivais”.
“Houve uma separação entre o FC Porto e Sergio Conceição, mas seguramente não sendo nos nossos rivais, todos os portistas lhe desejam sucesso”, sublinhou.
A transferência de Evanilson foi também abordada por André Villas-Boas, que lembrou que o clube precisava de vender e que “não deixa de ter um buraco de 500 milhões de euros de passivo” e “muitas exigências por parte de fornecedores e clubes”, com muita pressão de quem “o FC Porto é devedor”.
“Estamos a tentar cumprir com as nossas responsabilidades também perante fornecedores e clubes e ao mesmo tempo alimentar toda a máquina do FC Porto”, apontou o líder dos dragões.
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