Treinador do FC Porto elogiou o trabalho dos seus jogadores após o nulo com o Rio Ave, sublinhando também que o clube joga “contra 11 e às vezes mais do que contra 11”
Expresso
“Fizemos de tudo, os jogadores trabalharam de forma incrível. Sabíamos o que fazer para estarmos equilibrados, para irmos à procura de golos. É um jogo muito ingrato, muito injusto. Hoje merecíamos uma vitória folgada frente a uma equipa que praticamente não teve um remate enquadrado na baliza. Há dias assim e fazemos as contas em maio, hoje não é dia para isso, até porque os jogadores estão de parabéns. Com um pouquinho mais de eficácia e teríamos vencido de forma justa e não pelo cansaço do adversário. Nós jogámos muitas vezes depois de jogos de Champions ao terceiro dia. Lembro-me de irmos a Bruges e depois jogarmos nos Açores às duas da tarde, nem 72 horas de repouso”
“Não é uma questão de ficar mais ou menos nervosa. Há questões muito dúbias. Eu acredito plenamente nos meus jogadores e que o Evanilson foi tocado e não foi simulação. Ok, pode ter outro critério o árbitro mas o instinto foi marcar penálti. Sentimos que fizemos muito para sair cá só com um empate”
“Eu andei 20 anos lá dentro como profissional, agora já 12 como treinador e sentimos. Nós protestamos junto ao árbitro e levamos amarelo, e bem. Há jogadores adversários que fazem duas, três faltas em cinco minutos… jogamos contra 11 e às vezes mais do que contra 11, mas isso é o que é. Não quero desviar a conversa: dentro do que fizemos como equipa, a forma como quisemos descobrir espaços de forma diferente, com combinações… enfim, é ingrato chegar ao fim deste jogo, com este conteúdo, e levar só um ponto”
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