Na conferência de imprensa de antevisão do FC Porto-Portimonense (domingo, 18h00, Sport TV2), o técnico falou sobre as duas derrotas seguidas dos dragões e centrou o discurso nos jogadores jovens que, por vezes, pensam que “fazem as coisas muito bem”, porque há “muita gente a passar-lhes uma mensagem diferente” da do treinador
“Tem um treinador experiente, o segundo, depois de mim, há mais tempo no clube na I Liga. Não começou bem o campeonato, mas vem de bons resultados e fora sente-se confortável, defendendo mais baixo e aproveitando as transições. Temos de estar preparados para isso, para assumir as despesas do jogo e ter essa responsabilidade”
“Não estamos habituados a perder, duas vezes seguidas só aconteceu uma ou duas vezes em sete anos. Fizemos coisas boas nestes dois jogos, também fizemos coisas não tão boas. A equipa está a evoluir, mas há uma coisa que temos de perceber: estivemos só 24% do tempo no campeonato em vantagem, o que não é normal. O empenho que se tem num jogo onde há 50-50 de possibilidades de ganhar é diferente do que quando há 100%, como amanhã. Assumo a responsabilidade quando a equipa dá o máximo. Quando a equipa dá o máximo, estou sempre aqui para os defender. Não acontecendo isso, não os posso defender”
“Eles perceberam o que é perder, sair de um jogo em que achamos que fizemos tudo e a vitória nos fugiu. Esta nova geração pensa que fez as coisas muito bem, porque há muita gente a dizer-lhes que o FC Porto fez um jogo fantástico contra o Barcelona, há muita gente a passar-lhes uma mensagem diferente da minha. Quero que eles evoluam, percebam o clube e a região em que estão. Falta à nova geração essa responsabilidade, essa mentalidade, construir essa mentalidade. Cada início de época temos de refazer a equipa”
“O jogador de futebol, hoje, é inteligente. Falta a mentalidade, a responsabilidade, perceber que temos de agir, não reagir. Fico chateado com esse tipo de situações, mais do que com um erro técnico que possa existir”
“Se eu o sentisse contente, alguma coisa estava mal. Depois de uma derrota, não temos de levantar a cabeça. Temos de baixar a cabeça, olhar para o símbolo que temos ao peito e perceber o que é que temos de melhorar. O futebol e a vida são simples, não há muitos segredos”
“Penso que, depois da paragem, estarão, aptos”
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: piquete@expresso.impresa.pt
