Após mais um fecho da janela de transferências, Tomás da Cunha fala do novo paradigma na contratação de jogadores: Portugal deixou praticamente de ser ponto de passagem de muitos dos mais talentosos da América do Sul, que seguem diretamente para a Premier League, a liga mais poderosa do planeta
O período áureo do futebol português, no que diz respeito a contratações, aconteceu no final da primeira década do século XXI e nos anos que se seguiram. Porto e Benfica discutiam os melhores talentos da América do Sul, sendo reconhecidos como uma porta ideal para a entrada na Europa. Não acidentalmente, o nível da rivalidade – qualidade de jogo e dimensão dos protagonistas - atingiu um pico difícil de repetir, com campanhas europeias que provaram essa capacidade competitiva. A máquina estava construída. Comprar, valorizar, vender e voltar a fazer. Além da margem para investir, havia um crédito estabelecido para atrair os próximos craques. Os exemplos são quase infinitos.
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