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Tomás da Cunha

Tomás da Cunha

Analista e comentador de futebol

A dona do mercado e os novos desafios na liga portuguesa

Após mais um fecho da janela de transferências, Tomás da Cunha fala do novo paradigma na contratação de jogadores: Portugal deixou praticamente de ser ponto de passagem de muitos dos mais talentosos da América do Sul, que seguem diretamente para a Premier League, a liga mais poderosa do planeta

Tomás da Cunha

Octavio Passos/Getty

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O período áureo do futebol português, no que diz respeito a contratações, aconteceu no final da primeira década do século XXI e nos anos que se seguiram. Porto e Benfica discutiam os melhores talentos da América do Sul, sendo reconhecidos como uma porta ideal para a entrada na Europa. Não acidentalmente, o nível da rivalidade – qualidade de jogo e dimensão dos protagonistas - atingiu um pico difícil de repetir, com campanhas europeias que provaram essa capacidade competitiva. A máquina estava construída. Comprar, valorizar, vender e voltar a fazer. Além da margem para investir, havia um crédito estabelecido para atrair os próximos craques. Os exemplos são quase infinitos.

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    Crónica

    Não é 6, nem 8, nem 10. É um pouco de tudo. A proeza de contratar Enzo Fernández no início da época, o nível exibido no Benfica e a conquista do Mundial deixaram o presidente do Benfica com uma bomba nas mãos. Vendê-lo agora, escreve Tomás da Cunha, seria ficar com a responsabilidade de ir ao mercado substituí-lo com a época em andamento. E seria perturbar a dinâmica positiva que os encarnados revelaram ao longo da primeira metade da época