Perfil

Opinião
Philipp Lahm

Philipp Lahm

Antigo campeão do Mundo de futebol

As seleções foram muito ingénuas em confiarem na complacência da FIFA. As federações da UEFA têm de contra-atacar

Philipp Lahm escreve sobre a questão da braçadeira do arco-íris que a FIFA forçou sete seleções a não usarem no Mundial, ameaçando-as com sanções, analisando também como a Europa domina o futebol contemporâneo - continuará a fazê-lo no Catar? - que “precisa de novos representantes para lidar com a sua crise de credibilidade”

Philipp Lahm

Photonews

Partilhar

O Campeonato do Mundo começou com um tom Eurofóbico. O presidente da FIFA, Gianni Infantino, atacou a Europa no seu discurso. Acusou os representantes europeus de arrogância e duplicidade de critérios, egocentrismo e Eurocentrismo. Esqueceu-se de um ponto importante: o centro do futebol está na Europa, do ponto de vista histórico, cultural, económico e desportivo. Só na Europa é possível ter uma grande carreira no futebol de alto nível.

A Europa domina o futebol contemporâneo. Na competição entre as nações, isso é mais evidente que nunca. A última vez que o jogo decisivo de um Mundial foi disputado sem a participação europeia foi há setenta e cinco anos. Os últimos quatro campeões mundiais são Itália, Espanha, Alemanha e França, e três dos seus quatro adversários na final vieram da Europa. Em 2006 e 2018, as meias-finais foram todas europeias.

Artigo Exclusivo para assinantes

No Expresso valorizamos o jornalismo livre e independente

Já é assinante?
Comprou o Expresso? Insira o código presente na Revista E para continuar a ler