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“O Ricardinho fez aqueles truques e o Miura sorriu numa de ‘não me lixes’”: era uma vez o rei Kazu num Mundial de futsal contra Portugal

Aterrou há dias em Portugal para jogar na Oliveirense, da II Liga, por isso desenrolámos a interminável história de Kazuyoshi Miura, que em 2012 deixou o futebol de lado por umas semanas para jogar um Campeonato do Mundo de futsal, na Tailândia, onde alinhou contra Portugal. Rafael Henmi, na altura um garoto envergonhado perante a lenda, jogou ao lado da ilustre iminência e conta à Tribuna Expresso como era a personagem. Djô, Arnaldo Pereira e João Matos recordam o episódio a partir do outro lado. “Era como se fosse o rei do Japão. Antes dos jogos costumávamos ir caminhar nas ruas e com ele já não podíamos, as pessoas não o deixavam andar. Dizemos que ele é o Pelé do Japão”

Hugo Tavares da Silva

Chris McGrath - FIFA

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As primeiras testemunhas do enredo mais inusitado e duradouro da história do futebol foram aqueles que já haviam lambido com os olhos a realeza. Poucas semanas antes de começar o Campeonato do Mundo no México, em 1986, Kazuyoshi Miura subiu ao relvado com a mítica camisola do Santos e estreou-se profissionalmente contra a Juventus da Mooca. Dunga, um jovem médio, estava nessa equipa santista. Desenrolando a fita do tempo e a carreira do japonês, a viagem parece uma alucinação de um qualquer livro da beat generation, ainda que sem os excessos, permitindo assim a assombrosa longevidade.

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