Análise à partida
“Foi um grandíssimo jogo dos meus jogadores. Conseguimos anular a dinâmica do adversário, na primeira parte ouvi o estádio a assobiar o Atlético de Madrid. Secámos todas as fontes de perigo para a nossa baliza. Lembro-me de um remate frontal na primeira parte e na segunda só aos 42' surgiu o primeiro remate à nossa baliza. Entretanto, surgiu o golo, nós sentimos que, mesmo em inferioridade numérica, poderíamos ir à procura de um resultado positivo, foi isso que aconteceu”
Golo aos 101'
“Já nos descontos sobre os descontos, e depois de o quarto árbitro me dizer que deram 9 de descontos e entretanto tinham dado mais um minuto pelo que tinha acontecido, na jogada que originou o canto que deu o golo o quarto árbitro disse que o tempo tinha acabado. Eles comunicam entre eles, não sei o porquê de acabar o jogo quando a bola entrou na baliza e não 20 segundos antes, como tinham comunicado entre eles. Na conferência de imprensa desejei toda a sorte do mundo à equipa de arbitragem, porque estes momentos e pormenores são muito importantes para decidir os jogos e os pontos"
Pepê a lateral
“O Pepê tem a particularidade de defender bem e dar largura e profundidade quando a equipa tem bola, sabendo que o Otávio gosta de pisar terrenos mais interiores. Mantenho confiança igual no João Mário, a minha decisão foi pelo Pepê porque é um jogador muito vertical. Só o retirei porque tinha amarelo. Normalmente, nós sentimos o peso das decisões nesta competição. Apesar de sermos a terceira equipa com mais presenças nesta prova, sentimos que há um peso diferente em relação a alguns clubes"
Lesão de Otávio
“Foi nas costelas, sim. O Otávio é um jogador que faz a diferença. É o jogo da Liga dos Campeões — eu não gosto de falar em sorte — que acho que merecíamos ter a pontinha de sorte que não tivemos"
Impacto das derrotas no grupo
“Queríamos começar com uma vitória e não conseguimos. Temos cinco jogos para ganhar. Agora é pensar no Chaves, na nossa maratona que é o campeonato. Tenho uma confiança enorme no meu grupo"