O treinador do Arouca explicou, depois da derrota (0-3) caseira perante o Benfica, que a postura pressionante e a linha defensiva subida da sua equipa era parte de um plano que estava a funcionar até ao primeiro e segundo golos sofridos
“Sobretudo nos primeiros 10 minutos não conseguimos assentar o nosso jogo ofensivo, depois desmontámos a primeira pressão do Benfica e conseguimos ter bola e criar as nossas oportunidades. No segundo golo afetou-nos emocionalmente e foi mais difícil regressarmos ao jogo, depois, pronto, o resultado foi um pouco desajustado face ao que se passou em campo.”
“Nada ficou aniquilado. Há sempre uma parte emotiva associada aos golos sofridos e também se sentiu da parte do Benfica um certo alívio, não sei se será a palavra correta, mas eles ficaram mais confiantes e nós foi o contrário.”
“Da primeira parte criámos muitas situações de golo, faltou-nos bastante eficácia e clarividência no último terço. Há uma primeira parte de bom nível nosso, na segunda parte não conseguimos reagir ao segundo golo e isso ditou o que foi o resto do jogo.
Pressionámos alto efetivamente, sabemos que nem sempre vai resultar da forma como queremos e sabemos o que temos de fazer se essa pressão não resultar. O Benfica é tecnicamente muito forte, com dinâmicas muito fortes, tínhamos isso identificado, tirámos alguns foras de jogo importantes também, porque é isso que trabalhámos. Tudo estava a funcionar como pretendíamos, a questão do golo é que não.”
“É uma competição em que temos ambições, queremos passar à próxima fase e encaixar uma séria de vitórias importantes para nós.”
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