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Os labirintos fabulosos que levam ao Jamor

Os labirintos fabulosos que levam ao Jamor
Carlos Rodrigues

FC Porto e SC Braga reeditam, este domingo (17h15, RTP1), as finais da Taça de Portugal de 1977, 1998 e 2016. Falámos com quem este nesses dois últimos reencontros para recordarmos epopeias passadas

Tinha apenas 10 anos quando se sentou pela primeira vez nas bancadas do Jamor. Pedro Santos era então atleta da ADCEO, de Lisboa, e naquela tarde mágica de junho até pôde jogar ao lado dos companheiros no mítico tapete verde de onde tanta história brotou. “Poder pisar o relvado por uns minutos foi espetacular”, confessa o jogador do DC United, sem se recordar se afagou a bola antes ou no intervalo do FC Porto-SC Braga, na final da Taça de Portugal de 1998. Este domingo, os dois clubes decidem a 83ª edição do troféu no mesmíssimo palco.

Debaixo dos olhos do encantado Pedro Santos, a certa altura Sérgio Conceição bateu um canto filho da perfeição e Aloísio nem teve de sair do chão para meter o 1-0. “Com certeza, lembro bem”, diz o ex-futebolista. “Foi um jogo especial, bem complicado e difícil, o Braga tinha uma excelente equipa. O golo abriu-nos o caminho para o título.” Jardel fez o 2-0, Sílvio reduziu e Artur, aos 90’, confirmou mais um troféu para os senhores das Antas. Esse duelo juntou os treinadores que atualmente estão à frente de ambos os clubes. “O Conceição tinha boa técnica, muito forte, muito rápido, veloz no 1x1. Era um jogador diferenciado, excelente”, comenta Aloísio antes de elogiar o “bom jogador”, “central de marcação” e “que se posicionava bem” que estava enfiado na camisola 19 bracarense, Artur Jorge.

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