Dificuldades no jogo
“Os primeiros 15 minutos foram difíceis para nós. Entrámos muito encolhidos, talvez com os níveis de ansiedade maiores do que o recomendado. É difícil sofrer um golo e encontrar aspetos positivos, mas o golo ajudou-nos a desinibir, a pensar mais no jogo e menos no contexto. Conseguimos, a partir daí, equilibrar a partida. Mas na segunda parte ficámos muito longe da baliza, ainda que não permitindo que o FC Porto se instalasse no nosso terço defensivo. Não fomos fortes o suficiente para virar o resultado”
Alterações estratégicas na construção de jogo
“Analisámos o adversário e sabíamos que, se mantivéssemos o posicionamento que costumamos ter, seria mais fácil para o FC Porto pressionar. Neste jogo, só poderíamos olhar para a vitória, queríamos arriscar mais. Infelizmente, não correu da melhor forma. Conseguimos controlar, em termos defensivos, o FC Porto, mas não conseguimos desequilibrar em termos ofensivos. Só há uma forma de dar a volta a isto na segunda parte: manter o mesmo espírito, a mesma ideia, chegar na frente e tentar marcar”
Eliminatória em aberto
“Claro que sim. Mas temos de traduzir essa ideia em jogo e golos para tentar virar a eliminatória. Mas sabemos que é difícil, perante uma equipa fortíssima. Vamos ao Dragão na máxima força para tentar virar a eliminatória”
Famalicão ainda em duas frentes para atacar a Europa
“Não gosto de falar em motivação extra. Este balneário, que muito me orgulha, tem uma motivação diária, ainda mais na competição, porque queremos ganhar os jogos. Fomos, com passos seguros, subindo na classificação. Falando do campeonato, estamos em sexto e queremos manter esse lugar. Na Taça de Portugal, queremos chegar à final”