Jornalista
Ao minuto 42 do Brentford-Liverpool, os 1,87 metros do dinamarquês Christian Norgaard caíram em cima de Diogo Jota, aterrando no joelho esquerdo do atacante red. O português, mal se levantou, fez logo um esgar de dor, sendo a assistência médica chamada.
Ainda se tentou que o avançado recuperasse, mas era impossível: Jota estendeu-se no relvado, queixando-se do tal joelho esquerdo e, também, do braço direto, que também sofrera do impacto com Norgaard.
O futebolista teve de sair de campo, convocando fantasmas recentes. Desde que, em 2020, assinou pelo Liverpool, o ex-Paços ou FC Porto já teve vários períodos de ausência por lesão. Logo em 2020/21, esteve 84 dias afastado dos relvados devido a um traumatismo no joelho, mas o pior surgiu na época passada, quando uma lesão no gémeo o fez estar indisponível durante 116 dias, falhando, mesmo, o Mundial 2022.
Não se sabendo ainda a gravidade do problema que obrigou Jota a sair de maca, este infortúnio surge num grande momento para Jota. Aproveitando a ausência de Mo Salah, primeiro pela presença na CAN e depois por lesão, o português levava cinco golos nos seis desafios anteriores, num total de 14 golos e quatro assistências em 2023/24.
O último desses passes para golo ainda se deu contra o Brentford. Aos 35', num contra-ataque rápido, Jota serviu Darwin, que finalizou com classe. Pouco depois, surgiu a lesão do português, sendo substituído por Salah.
No segundo tempo, os visitantes consolidariam o triunfo, com Mac Allister a fazer o 2-0. Aos 68', Salah, que não atuava pelos reds desde 1 de janeiro, apontou o 3-0. Ivan Toney ainda reduziu aos 75', antes de Gakpo fixar o 4-1 final aos 86'.
O Liverpool mantém-se no topo da Premier League, com 57 pontos, mais cinco que o Manchester City, que tem menos duas partidas, e que o Arsenal, que leva um encontro a menos.
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