O bicampeão do mundo é o primeiro piloto a ganhar uma dezena de corridas de seguida. Na casa da Ferrari, a Red Bull fez a dobradinha, com Pérez em segundo. Sainz terminou em terceiro
Jornalista
Ele corre contra ele próprio e contra a história, mas isso não o parece aborrecer. Indiferente ao erro, ao acaso, ao caos, ao sol e à chuva, Max Verstappen vai fazendo de 2023 a sua história de glória pessoal, uma sucessão de voltas na liderança à espera de um desfecho que há muito se sabe inevitável.
Em Monza, no GP Itália, na casa da Ferrari, o neerlandês voltou a ganhar. Superando a pole de Carlos Sainz, impôs-se novamente e aumentou a sua ditadura pessoal em 2023.
São já 10 vitórias consecutivas, um novo recorde na história da Fórmula 1. Em 14 grandes prémios, Max ganhou 12 e, nos outros dois, foi segundo. Ele está num planeta e os outros pilotos correm noutro.
Apesar da pole de Sainz, que deu esperanças aos tiffosi, foi a Red Bull a dominar. Sergio Pérez foi segundo, chegando ao oitavo pódio em 12 provas de 2023. Foi a sexta dobradinha para os austríacos nesta campanha.
Os Ferrari tiveram, assim, de se contentar com a última vaga do pódio, que ficaria para o espanhol que partiu da frente. Carlos Sainz, que ainda não subira ao pódio nesta época, foi terceiro, à frente de Leclerc.
Atrás vieram os Mercedes. Russell foi quinto, Hamilton sexto.
Após ver a décima bandeira de xadrez ser agitada para si antes dos demais de forma consecutiva, Verstappen disse que “nunca acreditou” ser possível tal feito. O tricampeão está cada vez mais perto.
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