Mick Schumacher dispensa apresentações porque o apelido entrega-o, esteja ele onde estiver. Ainda assim, nem tudo é o que parece. A pressão? Não sente. A elevada expectativa das pessoas? Não liga. As dúvidas que têm sobre ele? Só o fazem ser melhor. Filho de Michael Schumacher, sobrinho de Ralf Schumacher e envolvido no mundo dos desportos motorizados desde criança, o piloto de 23 anos está na segunda temporada na Haas e é um rapaz direto, cauteloso e de sorriso fácil. Ainda assim foge às questões sobre o futuro, ele que tem sido falado como uma das hipóteses para a Alpine. O sonho Ferrari, onde o pai brilhou, parece ter ficado mais longe, algo que Mick não pode confirmar “por motivos contratuais”. Campeão de Fórmula 3 e Fórmula 2 na caminhada para a Fórmula 1, é neste momento 15º no Mundial de pilotos
Sente que toda a sua vida foi construída para chegar ao momento em que se torna piloto de Fórmula 1?
Não o diria, não, porque sempre tive a opção de fazer outra coisa, fazer o que queria fazer. Os meus pais sempre foram muito abertos comigo, sempre me disseram: “Não te vamos forçar a fazer isto de nenhuma forma, mas se realmente quiseres fazê-lo, vamos apoiar-te até ao fim.” A minha resposta foi que queria fazer isto com toda a certeza. Sempre tive muito apoio em tudo o que fiz e sempre tive a oportunidade de viver a minha vida na mesma, cometer os meus erros e descobrir a corrida por mim próprio.
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