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Crónica

Só peço, com todas as forças, que o Benfica não traga de Milão uma vitória moral. Prefiro um desastre, uma hecatombe

O escritor Bruno Vieira Amaral não quer acordar na quinta-feira e ler nas capas dos jornais manchetes como “Tão perto”, “Faltou um bocadinho assim” ou “Quase épico”. Quer que o Benfica volte com o bilhete para as meias-finais da Liga dos Campeões, mesmo que imerecido

Li algures que Roger Schmidt pôs a equipa a treinar penáltis, no que é interpretado como sinal de confiança para o jogo com o Inter. Uma vitória por dois golos em Milão, onde o Benfica nunca ganhou, levaria o jogo para prolongamento e, a manter-se o resultado, teríamos um enervante desempate por pontapés da marca de grande penalidade. Sonhar não paga imposto, é certo, mas teria sido melhor que o Benfica tivesse aproveitado a realidade no Estádio da Luz para não chegar ao segundo jogo com um Inter organizado mas sem chama a precisar de um milagre.

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