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Crónica
Tomás da Cunha

Tomás da Cunha

Analista e comentador de futebol

Dinizismo ao resgate do futebol brasileiro (uma análise ao Fluminense que tombou o Flamengo de Vítor Pereira)

O comentador e analista Tomás da Cunha traça o perfil do Fluminense de Fernando Diniz, admirador assumido do Brasil do Mundial de 1982, que valoriza a expressão individual e alimenta as sociedades que se constroem dentro de campo. Mais que tudo, este Flu, que no domingo bateu o Flamengo e conquistou o título de campeão carioca, é uma luz que ilumina o caminho da recuperação da essência do futebol brasileiro

Tomás da Cunha

Buda Mendes/Getty

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O Brasil não é campeão do mundo desde 2002, com Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo e companhia. De lá para cá, a discussão do jogo no país andou em torno das causas para a decadência na canarinha. Começando pelo estilo próprio, que se perdeu pelo caminho. Uns defendem que se deve à falta de evolução dos treinadores nacionais, comparando-os com os europeus. Por outro lado, a tendência para a homogeneidade e a inspiração no futebol do Velho Continente levou à banalização de conceitos – muitas vezes numa lógica de copiar e colar, ignorando diferenças culturais. Tite, com um jogo bastante rígido e posicional, mereceu críticas constantes pela forma como aprisionava o talento individual. Respiram-se ares de mudança. Ancelotti surge apontado à selecção e Fernando Diniz conquistou o primeiro título da carreira, reforçando o estatuto de líder da revolução.

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