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Crónica

Não encomendar as faixas do Benfica, não vá o diabo tecê-las

Está tudo tão bem que o benfiquista tem de arranjar sarna para se coçar. Não pensa: “Basta ganharmos seis jogos”. Pensa: “Podemos perder três.” Pergunta o escritor Bruno Vieira Amaral: “E se a equipa desfalece com a meta do 38 à vista? E se o plantel inteiro contrai uma nova variante do coronavírus? E a ausência do Otamendi no jogo contra o Inter? E a expulsão do Carlos Martins contra o Estoril? E a maldição magiar do Guttmann?”. Mesmo com dez pontos de avanço a nove jornadas do fim, há que esperar

E então, já se pode encomendar as faixas? Calma, caro leitor, seja qual for a sua preferência futebolística. Estou a brincar. Benfiquistas, estou mesmo a brincar. Não quero encomendar faixas nenhumas quando faltam nove jornadas, embora aqueles dez pontinhos de avanço. Ah, aquela dezena tão redondinha. Duas mãos cheias de pontos. Mas não. Não vou encomendar faixas. Seria uma irresponsabilidade e um desrespeito pela condição clínica do Benfica.

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