O ciclista Rafal Majka testou positivo à covid-19, mas foi autorizado a continuar no Tour de France
Ao polaco da UAE Emirates, equipa do atual detentor da camisola amarela, Tadej Pogacar, foi permitido que prosseguisse na Volta a França por uma análise ao resultado do seu teste PCR ter concluído que existe um risco "muito baixo de infetividade"
12.07.2022 às 14h51

Pool
Partilhar
O ciclista polaco Rafal Majka, o principal ‘escudeiro’ de Tadej Pogacar, teve, esta terça-feira, um teste positivo à covid-19, mas continua em prova na 109.ª Volta a França por apresentar “um risco muito baixo de infetividade”, esclareceu a UAE Emirates.
“Seguindo os nossos protocolos internos, Rafal Majka foi testado à covid-19 e deu positivo esta manhã. Ele está assintomático e a análise ao seu PCR demonstrou que ele apresenta um risco muito baixo de infetividade, semelhante ao caso de Bob Jungels no início da corrida”, começa por indicar o diretor médico da UAE Emirates, citado em comunicado.
Adrian Rotunno explica que a formação do camisola amarela reportou o caso à equipa médica da União Ciclista Internacional, que “concedeu permissão ao Rafal para alinhar mesmo antes do início da corrida”.
“Estamos cientes do quadro clínico do Rafal e vamos monitorizar a situação de perto”, concluiu o médico.
O esclarecimento da UAE Emirates aconteceu depois de rumores sobre o teste positivo de Majka, peça basilar no apoio ao atual bicampeão do Tour e vencedor da classificação da montanha em 2016 e 2014, terem ‘invadido’ as redes sociais.
Pouco antes do arranque da 10.ª etapa da prova, que liga hoje Morzine a Megève, ao longo de 148,1 quilómetros, a equipa anunciou o positivo do neozelandês George Bennett, que abandonou a ‘Grande Boucle’.
‘Pogi’, de 23 anos, tem agora apenas cinco companheiros, sendo um deles Majka, para o ajudarem na defesa da amarela, já que no sábado também o norueguês Vegard Stake Laengen desistiu por estar infetado com o coronavírus.
O esloveno lidera a geral com 39 segundos de vantagem sobre o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), o seu ‘vice’ em 2021, quando ainda faltam disputar 11 etapas da 109.ª Volta a França, que termina em 24 de julho, em Paris.
Relacionados
- Ciclismo
Bradley Wiggins recorda a vitória no Tour: “Ganhar em 2012 não foi algo feliz; foi mais colocar um visto ✅”
Ao olhar para trás, para as maiores vitórias da carreira, o ex-ciclista britânico assume os sentimentos mistos sobre o lado “comercial” da busca pelo sucesso. Depois da vida de celebridade, com passagem por um reality show, Wiggins é comentador televisivo
- Ciclismo
Pogacar tentou dinamitar o Tour à 5.ª etapa. Mas só Roglic rebentou
Ao ver o rival Roglic em dificuldades, o bicampeão da Volta a França tentou dar uma estocada final no compatriota quando a competição ainda dá passos de bebé. Mas se o mais velho dos eslovenos terá ficado mesmo fora da corrida, outros rivais minimizaram os estragos. O Tour ainda não acabou