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E-toupeira. “Ser-se investigado, esmagado e humilhado gera uma revolta e uma raiva inexplicáveis”

Júlio Loureiro, um dos três acusados da operação E-Toupeira, conta como foi o seu calvário desde 6 de março de 2018, quando uma equipa de inspetores da Polícia Judiciária lhe bateu à porta. Cinco anos depois, foi absolvido dos crimes que era suspeito. “Infelizmente, hoje em dia, ser-se arguido é normal e não deveria ser”, escreve o oficial de justiça

Hugo Franco

Foto Getty

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Júlio Loureiro foi um dos três acusados pelo Ministério Público no processo e-toupeira, que investigou suspeitas de corrupção por parte de dois funcionários judiciais para passar informação em segredo de justiça para o ex-assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves.

Cinco anos depois da PJ lhe entrar em casa, o oficial de justiça do Tribunal de Guimarães conta num texto de cunho pessoal como foram os seus dias mais negros a braços com a Justiça, quando era suspeito de crimes de corrupção passiva, favorecimento pessoal, violação do segredo de justiça, violação de segredo por funcionário, acesso indevido e violação do dever de sigilo.

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