Nasceu em Coimbra. Pode começar por nos apresentar a família?
O meu pai tem uma empresa de distribuição de combustíveis e a minha mãe trabalha com seguros. Tenho um irmão quatro anos mais novo.
Cresceu mesmo em Coimbra?
Não. Os meus pais vivem numa aldeia chamada Vendas de Maria, que fica na ponta final do distrito de Leiria. Só que sempre tive ligação com Coimbra. Os meus amigos são de Coimbra, a minha avó vive em Coimbra e a partir da adolescência a minha vida passou a ser muito mais em Coimbra, onde vivi.
Qual a sua primeira memória de infância?
Lembro-me que os meus pais davam-se muito com outro casal e passávamos grande parte do tempo juntos. Eles têm um filho um ano mais novo que eu, ainda é um dos meus melhores amigos. Fazíamos férias e fins de semana juntos. As minhas primeiras memórias são desse tempo que passávamos com eles.
Deu dores de cabeça aos pais, ou pelo contrário?
A minha mãe diz que eu era traquina, era reguila. Sempre tive uma personalidade um pouco forte [risos].
E histórias para contar dessas traquinices?
Lembro-me que uma vez escondi-me e deixei a minha mãe aflita. Também me perdi num hipermercado, em Coimbra, e tiveram de ir aos altifalantes chamar pela minha mãe, já eu chorava. Era mais esse tipo de coisas.
O que queria ser quando crescesse?
Acho que foi sempre jogador de futebol. A família do meu pai sempre gosta muito do Sporting, desde pequenino que houve aquele bichinho pelo futebol. Foi por isso que comecei a gostar de futebol e do Sporting, por volta dos anos 2000, 2002. O Sporting nessa altura foi campeão, era uma alegria de família. Também recebia sempre bolas para jogar futebol.
Foi a única modalidade que praticou?
Tive natação durante três anos, mas não a nível de competição.
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: AAbreu@expresso.impresa.pt