Deixou a I Liga portuguesa para jogar na II Liga espanhola, no Sporting de Gijón. Não se arrependeu?
De maneira nenhuma. A II Liga espanhola é espetacular, os estádios estão sempre cheios, o futebol é muito bom. Era um grande clube, adorei.
Existe um pouco a ideia de que os jogadores espanhóis são xenófobos em relação aos portugueses. Sentiu isso?
Há essa ideia, mas não senti isso. Tanto eu como o André Sousa integrámo-nos muito bem no grupo dos espanhóis. Ajudavam-nos em tudo o que precisássemos, sempre impecáveis.
A época em Espanha correu bem?
No início não joguei muito. Fiz os dois primeiros jogos no campeonato porque o Francisco Molinero estava lesionado, mas assim que voltou da lesão, começou a jogar.
O que sentiu quando viu que tinha de ceder o lugar?
Claro que fiquei um pouco desanimado, até porque os dois jogos tinham-me corrido bastante bem. Mas era opção do treinador, ele era um jogador mais experiente, que já conhecia a liga, tinha jogado a I Liga. Tive de perceber.
A sua mulher e filha foram consigo?
Sim, a minha mulher vai comigo para todo o lado.
Do que mais gostaram da vida em Gijón?
Era uma vida mais calma, não era a correria de Lisboa, as pessoas eram cinco estrelas. Tínhamos o André Sousa e família, vivíamos quase porta com porta, foi muito bom, era como se estivéssemos em casa.
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