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Estoril Open. Casper Ruud, vice-campeão de Roland Garros e US Open, é o primeiro nome confirmado para 2023

Atual número quatro mundial (já foi n.º 2), o norueguês de 23 anos estreia-se no torneio português depois da melhor temporada da carreira

Expresso

Clive Brunskill/Getty

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Foi um dos tenistas essenciais de 2022 e em 2023 estará em Portugal. Casper Ruud, atual número 4 do ranking mundial, é o primeiro nome confirmado para a próxima edição do Estoril Open, numa altura em que ainda disputa as ATP Finals, em Turim.

Vice-finalista em Roland Garros (derrota com Rafael Nadal) e no US Open (caiu com Carlos Alcaraz), o norueguês chegou a ser número 2 do ranking em setembro, numa temporada marcada por três títulos, todos em terra batida, superfície que irá encontrar no Clube de Ténis do Estoril. Depois de falhar o Open da Austrália por lesão, Ruud bateu na final de Buenos Aires o herói local Diego Schwartzman, em fevereiro. Já na primavera, antes de Roland Garros, seguiu-se vitória em Genebra, onde ainda perdeu um set para João Sousa na final, e um julho novo título na Suíça, em Gstaad, frente a Mateo Berrettini.

“Estou ansioso por, no próximo ano, ir jogar pela primeira vez no Millennium Estoril Open. Têm-me dito coisas fantásticas sobre o torneio, as pessoas que o organizam e também os fãs portugueses”, disse o tenista de 23 anos em declarações facultadas pela prova.

Na próxima temporada, o Estoril Open será antecipado para o início de abril (de 1 a 9) e será um dos primeiros eventos da temporada europeia no pó de tijolo, na antecâmara de Roland Garros. “Estarei preparado para fazer um bom resultado e jogar o meu melhor ténis”, frisou o melhor norueguês da história, que tenta esta semana em Turim o título mais importante da carreira.

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    Rafael Nadal conquistou a 14.ª final de Roland-Garros, no Philippe-Chatrier, contra Casper Ruud, em 2h18, com os parciais de 6-3, 6-3 e 6-0. As diferenças entre o norueguês, estreante em finais de um Grand Slam, e o seu ídolo, agora com 22 majors conquistados, foram enormes. No final, o canhoto era um homem feliz, mas não deixou de convocar a finitude que espreita em cada esquina, em cada pancada: "Não sei o que vai acontecer no futuro, mas vou continuar a lutar para continuar"