Os holofotes vão estar todos apontados para Serena Williams, a mulher que dominou o ténis nas últimas décadas. Quando entrar no court do US Open não se sabe se será a última vez que a veremos com uma raquete na mão, tentando ainda ser Serena. No passado houve uma tenista que logrou contrariar o furacão norte-americano. “Foi a melhor com quem tive de jogar”, reconhece Justine Henin, ex-número 1 do mundo, numa mesa digital com alguns jornalistas onde o Expresso também está.
A tenista belga — que se retirou aos 25 anos, em 2008, enquanto líder do ranking WTA (voltaria depois, afastando-se de vez, em 2011, devido a uma lesão no cotovelo) — venceu seis vezes Williams nos 14 encontros em que se olharam nos olhos com uma rede pelo meio. Henin explica que a norte-americana transformou o ténis feminino com a sua mentalidade e fisicalidade. “Era um pouco assustador jogar contra ela. Foi o meu maior desafio, fez-me trabalhar muito, nos treinos e quando preparava os jogos. Hoje são só boas lembranças, mas foi duro quando jogávamos. Estou-lhe agradecida, tenho muito respeito por ela.”