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Surf

Frederico Morais apanhou 229 ondas em 2019. Poucas foram acima da média

Frederico Morais apanhou 229 ondas em 2019. Poucas foram acima da média
Kelly Cestari/Getty

Só 23,1% das ondas que o português surfou no circuito de qualificação foram avaliadas como boas e 2,1% consideradas excelentes. Frederico Morais foi campeão mundial do QS, mas, estatisticamente, as ondas do seu ano oscilaram entre o mau, o razoável e o médio. Este é o mapa de ondas que apanhou

Frederico Morais apanhou 229 ondas em 2019. Poucas foram acima da média

Diogo Pombo

Editor

Frederico Morais apanhou 229 ondas em 2019. Poucas foram acima da média

Sofia Miguel Rosa

Jornalista infográfica

Afirmar, em matéria desportiva, que se está acima da média, pode ser um comentário abonatório e bem dizente, porque o senso comum diz-nos que na média ou lá perto costuma andar a maioria, e isso ajuda a ter ideia da mediana da modalidade em questão.

Fora conceitos de estatística matemática, pode ser, também, uma observação inócua, porque temos de situar onde está, exatamente, a linha média que separa uns de outros.

Frederico Morais separou-se de toda a gente, em 2019, ao ser campeão do circuito que dá acesso à elite do surf mundial onde já esteve e voltará a estar. Foi, apenas, o quinto surfista na história a requalificar-se logo no ano seguinte à queda. Fatualmente, porém, as ondas que surfou não foram acima da média.

Kikas apanhou 229 ondas, em competição, no QS (Qualification Series). Serviram-lhe para ser o melhor entre centenas de tipos, todos a surfarem pelo mesmo, ganhar três de 13 provas em que participou e, consensualmente, ter um ano excelente.

Acentuando-o mais um pouco, o português fechou em primeiro lugar o ano que se espalhou por 75 eventos, imperando no tudo ao molho e fé nas ondas de um calendário obeso; mas fê-lo, apenas, com 53 ondas consideradas boas e cinco excelentes. Equivale a 23,1% e 2,1% do total.

O resto, que é a maioria, foram 171 ondas más (74), razoáveis (43) ou médias (54).

Notas modestas que são mais culpa da temperamental natureza, que nem sempre conjuga os ventos, as marés, as correntes e as ondulações ideias para que, na praia em questão, no curto período que há de prova, se formem ondas dignas a serem tratadas de melhor forma por quem as apanha.

E, uma vez surfadas, há ondas más, razoáveis, médias, boas e excelentes pois assim a WSL determinou, de modo a averiguar quem é melhor ou pior. Em todos os heats, de todas as provas, cinco juízes pontuam, de 0 a 10, cada onda surfada, olhando para o grau de dificuldade, a inovação, a combinação e variedade de manobras, a velocidade, o poder e a fluidez do que um surfista faça na onda.

Escala de classificação das ondas:
0.0 — 1.9: Má
2.0 — 3.9: Razoável
4.0 — 5.9: Média
6.0 — 7.9: Boa
8.0 — 10: Excelente

Explicando...

Para se ter a pontuação final, descarta-se a melhor e a pior nota e calcula-se a média com as três que sobram. Há cinco degraus na escala de avaliação e só a partir do 6.0 se considera uma onda boa (6.0-7.9), antes de ser excelente (8.0-10).

A média das 229 ondas surfadas por Frederico ficou nos 3.66, uma pontuação razoável nos parâmetros com que a WSL tenta, o mais possível, fugir à subjetividade da qual é impossível escapar totalmente no surf que, por génese, é um ato lúdico que só mais tarde exigiu critérios para se tornar competição.

Competindo contra outros, o português rasgou artimanhas suficientes para ter cinco ondas vistas como excelentes, dividindo-as por dois dos três eventos que ganhou: três na praia de Santa Bárbara, nos Açores, e duas em Haleiwa, no Havai, onde conseguiu o 8.77 que foi a melhor nota do seu ano.

O Vissla Pro, na Austrália, o Caparica Surf Fest, em Portugal, e o Vans World Cup of Surfing, última do ano, quando já tinha a qualificação garantida, foram as três provas em que Frederico Morais não surfou qualquer onda boa ou excelente.

Por comparação com 2018, em que surfou no CT (Championship Tour) e foi despromovido, Kikas surfou mais eventos (13-11), apanhou mais ondas (229-171), proporcionalmente registou mais acima da média (25,5%-12,2%) e passou mais tempo dentro do mar, a competir (perto de 19 horas).

Ter a maior parte das ondas a serem pontuadas como más, razoáveis ou médias e ser campeão do circuito de qualificação induz que o nível médio das condições no QS, ao longo do ano, é mau, razoável ou médio.

A linha que separa uns surfistas de outros é que grande parte fixa na mediania todas as ondas que apanha. Frederico Morais surfou quase tantas ondas boas (53) quanto razoáveis (54), ao contrário do ano anterior (18-52), mesmo que, proporcionalmente, a maioria das ondas que surfou tenham sido avaliadas abaixo da média.

A prestação no mar não é uma questão de proporção, mas de perspetiva. No Havai, por exemplo, Kikas ganhou a penúltima etapa do circuito, que lhe valeu 10 mil pontos e o primeiro lugar, apenas com 16 ondas surfadas - quatro más, duas razoáveis, duas médias, quatro boas e duas excelentes. Oito abaixo da média e oito bem acima, portanto.

O problema não é a maioria das ondas serem pontuadas nos três primeiros degraus da escala, ao longo do ano. Será, sim, não conseguir puxar as pontuações das restantes para cima.

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Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: dpombo@expresso.impresa.pt

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