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Rúben Amorim “Gostaria de ser relembrado no Sporting por alguém que não se deixou levar pelos fantasmas. O melhor está para vi”

Rúben Amorim “Gostaria de ser relembrado no Sporting por alguém que não se deixou levar pelos fantasmas. O melhor está para vi”
Octavio Passos/Getty

Na conferência de imprensa de antevisão do jogo contra o Arouca (domingo, 20h30, Sport TV1), o técnico rejeitou que os leões sejam um clube “bipolar” e manifestou a crença em “ser campeão”. Amorim acredita que os assobios contra a Atalanta são “um bom sinal”, devido à “exigência”, e disse considerar que a equipa “se sente mais confiante com Coates em campo

Situação física de St. Juste

“Cada vez está mais próximo [do regresso]. Teremos agora uma paragem e, tendo um jogo com a equipa B, podemos dar alguns minutos ao St. Juste e partir daí. Ver as sensações que ele teve e, de acordo com as cargas, tentar ver a melhor maneira para que ele cresça”

Poucos dias de descanso

“Poderíamos ter tido mais um dia para preparar o jogo, não o tivemos, mas a equipa está preparada. Os jogadores estão frescos, houve rotação durante este ciclo”

Dificuldades que Arouca pode causar

“Conhecemos bem o Arouca, não lhes ganhámos nenhum jogo o ano passado. O Daniel Ramos é um treinador muito experiente, sabe que, com o desenrolar do jogo, vai criar ansiedade em toda a gente. Queremos entrar bem, tanto na primeira como na segunda parte, para vencer o jogo”

Pressão depois de uma derrota

“É saber ler o momento, conhecer o futebol e ter alguma experiência. Temos sempre de ganhar, já o ano passado tínhamos. Queremos lutar pelos títulos, não se perdem assim tantos pontos em Portugal. O que eu faço é ler o ambiente e conhecer bem o ambiente do futebol em Portugal. Já esperava os assobios. É um bom sinal, há exigência no clube, mesmo estando em primeiro lugar”

Digerir a derrota contra a Atalanta

“Não perdíamos há algum tempo. É bom jogar logo a seguir, mas queria mais um dia para preparar o jogo, mas termos um jogo logo a seguir é bom. Uma das coisas que mais desgasta um treinador no Sporting é um pouco isso… Não viver desses fantasmas, estar sempre otimista. Também diziam, há três anos, que não chegaríamos ao natal, que não ganharíamos na Alemanha, que não ganharíamos na Áustria. Não acredito em fantasmas nem que o Sporting é bipolar. Acredito que podemos ser campeões”

Convocatória da seleção

“Mantenho a minha opinião. Se houve treinador que sempre disse que era preciso tirar um para meter um jogador da minha equipa fui sempre eu. Não me vou meter mais na seleção, é difícil convocar. Olhamos para a seleção e vemos que o Matheus Nunes não está lá, apesar de estar a jogar na melhor equipa do mundo”

Como gostaria de ser relembrado no Sporting?

“Não gostaria de ser relembrado numa porta ou coisa qualquer. Gostaria de ser relembrado no Sporting por alguém que não se deixou levar pelos fantasmas. O melhor está para vir. O Sporting está bem encaminhado, é isso que está na minha cabeça. Perdemos um jogo na época e foi difícil para toda a gente gerir. Isso é um bom sinal”

Possível renovação de contrato de Coates

“Acho que isso está previsto no contrato, a continuidade dele. Não sou a pessoa mais indicada para dizer o que é que o Coates representa para o Sporting, não estou assim há tanto tempo no clube. Para mim, como treinador, é o exemplo que ele dá, a forma como sempre jogou, como ajuda os colegas. Acho que ele pode ser melhor como jogador, não me interessa a idade dele, e ser melhor como capitão. Pode ajudar a estatura dele e mudar um bocadinho mais o feitio e trazer mais agressividade à forma como ele joga e lida com os colegas, acho que a alguns lhes fazia bem. É o nosso líder em campo, o nosso capitão, mas quero que ele faça mais. Entrou muito bem, alguém que se diz que é muito pesado e precisa de aquecer, entrou no intervalo e deu-nos muita agressividade. Espero que continue a dar isso, é muito importante, viu-se neste jogo. A equipa sente-se mais confiante com ele em campo”

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