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Financeiramente, porque vende o Sporting um jogador tão influente no lado desportivo como Porro? Para assegurar a sua continuidade

Mesmo com a venda de Matheus Nunes no último verão, o saldo das transferências de jogadores da SAD do Sporting ainda não atingiu valores pré-pandemia. Fora das transações também há receitas por estabilizar. A venda de Pedro Porro, outro dos ativos desportivamente mais influentes, fará pouco sentido em termos de futebol jogado, mas ajuda a continuar o equilíbrio das contas

Diogo Cavaleiro

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Pedro Porro deixou o Sporting em direção ao Tottenham. Negócio fechado, dinheiro na mão (€47,5 milhões) para a SAD dirigida por Fernando Varandas. Mais uma venda, mais uma cláusula de rescisão paga, mais um passo para a sobrevivência financeira. As transferências de atletas determinantes para os títulos alcançados – como o caso do lateral espanhol – continuam a ser uma realidade.

É nelas que a direção deposita confiança para a sustentabilidade a curto e médio prazo, hoje em dia ainda assustada por um património com valor negativo (as responsabilidades por pagar, como empréstimos, são superiores àquilo que a SAD tem).

Bruno Fernandes (€55 milhões mais €25 milhões em objetivos), Nuno Mendes (€47 milhões) e Matheus Nunes (€45 milhões e outros €5 milhões em objetivos) são os exemplos de grandes vendas de passes dos atletas pelo Sporting, que significaram encaixe e tentaram ajudar umas contas há anos desequilibradas. Agora, há Porro, comprado pelo Tottenham que bateu o valor (€45 milhões) da cláusula de rescisão do jogador. E é para continuar.

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