Seis meses depois do Mundial, a seleção de râguebi joga a final do Europeu. José Lima, um dos capitães, voltou a Portugal para isto

Editor
Há poucos meses estavas no estádio de Toulouse, a chorar enquanto falavas na entrevista pós-jogo da vitória contra as Fiji. Vocês ainda conversam sobre isso?
É um assunto que ainda ocorre, sobretudo, quando temos jantares ou almoços juntos, acho que é um tema que para nós será sempre especial e ser recorrente. Foi um marco histórico para o râguebi português, algo que conseguimos juntos e continua a haver bastantes jogadores nesta seleção que estiveram presentes. Muitas vezes, até são os novos jogadores que perguntam um pouco para contarmos o que aconteceu, o que se passou e como nos sentimos. Portanto, sim, é um assunto que continua a ser falado com bastante orgulho e felicidade.
Essa ressaca algum dia vai acabar?
Acabar, nunca, porque há de ser sempre a primeira vitória de Portugal num Mundial, é algo histórico, ganhemos nós mais jogos e qualificando Portugal mais vezes, será sempre a primeira vitória. Conseguimos isso e seremos para sempre os primeiros. Agora, o objetivo é claramente não parar aí. Temos muito gozo e alegria em falar dessa vitória e dos momentos que passámos no Mundial, razão pela qual queremos fazer mais e melhor.
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