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Opinião

Cérebro canhoto

Cérebro canhoto

Tomás da Cunha

Analista e comentador de futebol

O comentador e analista Tomás da Cunha fala de dois dos maiores destaques do arraque desta I Liga: os esquerdinos Tomás Händel, do Vitória, e Zaydou Youssouf, do Famalicão

A temporada acaba de começar, mas há quem não queira perder tempo. Em Guimarães, a luta para entrar pela primeira vez na fase principal da Conference League – objectivo bem próximo, nesta altura – obrigou a que Rui Borges se aplicasse na transformação colectiva do Vitória. Apesar da mudança estrutural, as figuras do meio campo mantêm-se. Tomás Händel cresce a olhos vistos e, não havendo transferência até ao final de agosto, promete ser uma das figuras da liga. Não muito longe, em Famalicão, outro canhoto encanta tudo e todos. Zaydou Youssouf é para aproveitar enquanto cá anda.

Não são caras novas, mas o destaque inicial não se deve apenas à qualidade individual de ambos. Em relação ao passado recente, regista-se uma alteração no estilo das equipas que representam, procurando dar mais armas para os médios terem o papel principal. Na última época, o Moreirense apresentou um trio perfumado na zona central e Rui Borges quer repetir a receita. Mesmo com as saídas de Dani Silva (Hellas Verona, em Janeiro) e André André (Leixões), os vitorianos conseguem juntar Händel, Tiago Silva, Samu, Manu Silva, Nuno Santos, Zé Carlos, João Mendes e Marco Cruz. Um misto de perfis e experiências competitivas que oferece totais garantias ao treinador.

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