O Sporting tapou a cabeça mas ainda dorme de pés destapados. Resolveu o problema do ponta de lança com uma daquelas jogadas geniais de gabinete: contratou um ponta de lança, a sério, que remata sempre com o melhor pé, seja o esquerdo ou o direito. Quanto ao guarda-redes, bem, optou por uma solução mais heterodoxa: fez de conta que não tinha um problema
Tal como tinha previsto nesta coluna – os videntes são bons a chamar a atenção para as suas previsões acertadas – Viktor Gyökeres, o “monstro” sueco, veio libertar Paulinho da obrigação de marcar golos e, com isso, ajudou o avançado português a… marcar um golo. Um golo decisivo e, como se dizia antigamente, providencial, e que, nos últimos anos, os adeptos do Sporting se habituaram a esperar que fosse Coates a marcar. Acabou esse sofrimento. Agora têm um avançado que marca golos e, no banco, outro avançado que também marca golos porque já não carrega a pressão brutal de os marcar.
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