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Tomás da Cunha

Tomás da Cunha

Analista e comentador de futebol

Mitoma e a anatomia do drible

Tomás da Cunha escreve sobre Kaoru Mitoma, o japonês revelação no Brighton e na Premier League, um fantasista que não vem da rua: chegou à Europa depois de desenvolver uma tese sobre o processamento da informação do atacante em situações de 1x1, mostrando que não se trata de uma ação puramente intuitiva e tem um lado de interpretação racional

Tomás da Cunha

Charlotte Wilson/Offside/Getty

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O número 10 não se perdeu, reinventou-se. Já não é tão fácil encontrar extremos que metem a mochila às costas e vão à linha cruzar, mas a arte da finta ainda existe. Essa discussão tem marcado o futebol nos últimos anos, com perguntas sobre se os treinadores incentivam a expressão do talento individual. Não vai terminar. A análise ao jogo anda em círculos e os temas de discussão repetem-se ao longo das gerações. Não deixa de ser irónico que dois dos jogadores mais entusiasmantes da temporada façam da velocidade e do drible um modo de vida. Kvaratskhelia dispensa comentários. Kaoru Mitoma tornou-se uma das figuras da Premier League.

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