Há duas semanas escrevi sobre a corajosa luta das mulheres do Irão e apelei ao boicote ao Mundial do Catar, dizendo que voltaria ao assunto. É o que faço agora, na semana em que o mesmo se inicia.
Este Mundial está envolto em suspeitas de corrupção e pagamento de subornos desde que a FIFA atribuiu a sua organização ao Catar em dezembro de 2010. Várias razões tornam a escolha incompreensível, desde as temperaturas elevadíssimas (que determinaram que se realizasse no inverno) até à ausência de qualquer tradição futebolística naquele país.