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No Mundial do Catar o futebol é o menos importante

Alexandra Leitão, ex-ministra da Administração Pública, escreve que se já é tarde para Portugal boicotar o Mundial, pelo menos que se utilize a visibilidade que o futebol proporciona para denunciar e manifestar repúdio pela violação dos direitos humanos, através, por exemplo, do boicote à presença nos estádios, incluindo de altos dignitários. Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Augusto Santos Silva vão assistir a jogos da seleção no Catar

Alexandra Leitão

MIGUEL MEDINA/Getty

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Há duas semanas escrevi sobre a corajosa luta das mulheres do Irão e apelei ao boicote ao Mundial do Catar, dizendo que voltaria ao assunto. É o que faço agora, na semana em que o mesmo se inicia.

Este Mundial está envolto em suspeitas de corrupção e pagamento de subornos desde que a FIFA atribuiu a sua organização ao Catar em dezembro de 2010. Várias razões tornam a escolha incompreensível, desde as temperaturas elevadíssimas (que determinaram que se realizasse no inverno) até à ausência de qualquer tradição futebolística naquele país.

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