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Mundial 2022

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FIFA abre processo disciplinar para investigar alegado comportamento ofensivo dos argentinos nos festejos na final do Mundial

Após várias queixas vindas de jogadores ou responsáveis da seleção francesa, a organização que manda no futebol internacional vai investigar o comportamento dos futebolistas argentinos na final do Mundial, no Catar. Em causa está a alegada recusa de falarem aos jornalistas estrangeiros na zona mista e algum suposto material que terão danificado

Lusa

Icon Sportswire

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A FIFA abriu um processo disciplinar à Argentina por alegada má conduta e comportamento ofensivo dos seus jogadores durante os festejos da conquista do Mundial de 2022 de futebol, que decorreu no Catar, divulgou o organismo esta sexta-feira.

De acordo com o comunicado da FIFA, em causa está um possível desrespeito pelas regras de media e marketing do organismo, ocorrido durante a zona mista após a final, em que os jogadores argentinos terão recusado falar aos jornalistas estrangeiros e também danificado o material que estava no local.

“Foi aberto um processo disciplinar para averiguar a existência de uma conduta ofensiva e violação dos princípios do fair-play por parte da Argentina”, lê-se no comunicado.

Em 18 de dezembro do ano passado, na final do Mundial de 2022, em Lusail, a seleção argentina conquistou o troféu após bater a França por 4-2 no desempate por grandes penalidades, depois do 3-3 registado no prolongamento.

A federação francesa também se queixou do comportamento dos jogadores sul-americanos, sobretudo por alegadas atitudes desrespeitosas contra o avançado Kylian Mbappé.

Já durante os festejos no relvado, o guarda-redes Emiliano Martínez colocou mesmo o prémio de melhor guarda-redes da competição (uma luva) junto dos seus genitais, numa atitude registada pelas imagens televisivas e também pelos fotojornalistas.

Para já, a FIFA não avançou com qualquer data limite para a resolução deste processo disciplinar.

Por causa do comportamento discriminatório dos seus adeptos nos jogos no Catar, a FIFA aplicou multas ao México (100 mil euros), à Sérvia (50 mil euros) e ao Equador (20 mil euros).