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Mundial 2022

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O Argentina - França foi a melhor final de Mundiais de sempre? Dos EUA a Inglaterra, fomos à procura de respostas

O jogo decisivo do Catar 2022 foi uma montanha-russa de emoções, ficando marcado pelo confronto entre Messi e Mbappé, mas também pela defesa de Dibu Martínez, pela resistência francesa ou pela atuação de Di María. Perguntámos a jornalistas e analistas de diversos pontos do globo sobre o impacto histórico de uma final descrita como “espectacular” e “brilhante”

Pedro Barata

GIUSEPPE CACACE/Getty

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Gonzalo Montiel, o lateral que muitas vezes se senta no banco do Sevilla e da seleção argentina, prepara-se para bater um penálti. Respira fundo, corre para a bola, remata. É o último toque numa bola dado no Catar 2022. O derradeiro tiro da final. Argentina campeã. Montiel, o quase anónimo, passou à eternidade.

“Onde estavas quando o Montiel marcou aquele penal?”, será pergunta para quebrar o gelo em conversas entre argentinos. Filmes protagonizados pelos Ricardos Darín do futuro usarão “fizeste-me tão feliz como o Montiel” como expressão-código para fazer referência a momentos de alegria.

A imagem de Paredes, Otamendi ou Acuña celebrando no sentido oposto ao normal, abraçando o capitão que estava de braços esticados rumo ao céu, será emoldurada e presidirá a altares mais ou menos ateus. Messi tocaria na copa hermosa de que falava Diego, já saberia quanto ela pesava. Depois de um carrossel de emoções, de uma montanha-russa de situações, a final estava terminada.

O duelo de Mbappé e Messi, da defesa de Martínez a Kolo Muani, das recuperações francesas ou da magia de Di María deu-nos, imediatamente, a sensação de estarmos perante algo histórico. A intensidade do vivido gerou, ao redor do mundo, uma questão.

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