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Mundial 2022

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Irá o futuro tomar outra vez conta do presente de Portugal?

Numa decisão quase inédita, Cristiano Ronaldo foi suplente. E Portugal brilhou contra a Suíça, muito jogando para garantir a presença nos quartos de final, onde joga, este sábado (15h, SIC), contra Marrocos. Que pistas foram deixadas na partida interior?

Pedro Barata

Laurence Griffiths

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Há cerca de 20 minutos que separam duas imagens que marcam o Portugal-Suíça e, por arrasto, o que já sucedeu na participação nacional no Catar. Na primeira, antes do apito inicial, vemos um pelotão de fotógrafos de objetivas fitadas não no relvado, mas sim no banco de suplentes, onde estava Cristiano Ronaldo. Na sequência do que tem sucedido no Mundial, o avançado era foco de atenção por algo que não golos: a entrevista, o tocar ou não na bola contra o Uruguai, a substituição contra à Coreia e o futuro clube, a suplência.

Na segunda, aos 17 minutos do jogo dos oitavos de final, João Félix tocou para Gonçalo Ramos. O jovem com a missão de substituir Ronaldo, que desde o Euro 2008 não estava ausente de um onze numa grande competição, rodou e rematou de pé esquerdo, num tiro que, se fosse representado em banda desenhada, teria sido desenhado com uma cauda de fogo atrás da bola, tal a violência do disparo do atacante que celebra sacando pistolas imaginárias dos bolsos. 1-0 e uma goleada a caminho, justamente encomendada pelo homem do lado oposto da história do que estava estranhamente de fora.