A ressaca da derrota
“Tínhamos qualidade para ir mais longe, acho que a entrega e compromisso que a equipa teve merecia mais.
Sabíamos disso antes do jogo, referi numa entrevista que acho inadmissível que nesta competição não termos árbitros portugueses, independentemente do que possam querer dizer os árbitros portugueses e de nós reclamarmos muito da nossa liga. Ter um árbitro que ainda tem a sua seleção em competição a arbitrar nos quartos de final é, no mínimo, estranho.”
Como estão os jogadores?
“Tristes, abalados, em baixo, isso é óbvio. Podemos uma oportunidade que acreditávamos que podíamos ir mais longe, acreditávamos que tínhamos capacidade, independentemente de ser Marrocos, a Argentina ou outro adversário qualquer. Não conseguimos, acho que tivemos muito bem durante todo o torneio, mas hoje Marrocos esteve melhor e mereceu, independentemente do que falámos em relação à arbitragem, Marrocos esteve bem no jogo, temos de lhes dar mérito, não nos podemos agarrar a tudo e mais alguma coisa. Há que dar os parabéns a Marrocos.”
Ruído exterior em torno da seleção
“Temos de estar focado e concentrados no que podemos controlar, sabemos que temos um jogador que chama muita atenção e que as pessoas querem falar nele por ele ser quem é, se virem o nome dele nas notícias clicam para verem qual é a notícia, mas não foi por nada disso, ou algo parecido, que a seleção não foi mais longe. Simplesmente, hoje não conseguimos ganhar a Marrocos.”
E agora, como se levanta a cabeça?
“Não há que levantar ou baixar a cabeça, temos perfeita noção daquilo que fizemos e do que podemos fazer, há que refletir no Mundial, ir para casa, estar com as famílias e aproveitá-las para recuperar mentalmente e a seleção estará de volta para dar uma grande resposta. Sempre que representamos a seleção, fazemo-lo com o máximo de compromisso e entrega por estarmos a representar o nosso país.”