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Mundial 2022

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João Félix e uma comparação de respeito: “Parecido com Kaká? Se calhar é um bocadinho demais. Ele foi Bola de Ouro e eu estou a começar”

Durante a antevisão ao jogo com Marrocos (sab., 15h, SIC) dos quartos de final do Mundial, o jogador do Atlético Madrid sublinhou ainda que não sente “obrigação de passar a bola” a Cristiano Ronaldo e pediu parcimónia nas críticas ao capitão: “Devíamos estar todos mais unidos e não a estragar o ambiente da seleção”

Expresso

JOSE SENA GOULAO/EPA

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Gestão expectativa

“Quando perdemos não está tudo mal nem quando ganhamos está tudo bem. Estamos cientes do que temos de fazer. Foi uma grande vitória frente à Suíça, mas há que voltar à terra para agora contra Marrocos fazer uma exibição de nível”

Está mais livre?

“Nota-se claramente que sim, é o meu primeiro Mundial, é a competição que todos os jogadores querem jogar e ganhar. É um sonho representar Portugal e daí toda essa alegria. Parecido com Kaká? Se calhar é um bocadinho demais. O Kaká foi Bola de Ouro, um dos melhores do mundo, ganhou tudo o que tinha para ganhar e eu estou a começar. Mas é bom ouvir esses elogios”

Destaca-se mais com Ronaldo no banco?

“Quero deixar uma mensagem para todos os portugueses, principalmente para os meios de comunicação. Portugal está numa grande competição, não chegava aos quartos há muito tempo e acho que devíamos estar todos mais unidos e não estragar o ambiente da seleção”

At. Madrid - ensombra-o?

“Zero, zero. Estou focado na seleção, concentrado em fazer um grande Mundial, dar uma alegria aos portugueses. O Atlético é para quando acabar o Mundial”

Portugal sente obrigação de passar a bola ao Cristiano?

“Não sinto isso, essa obrigação de passar ao Cristiano. Tentamos dar o nosso melhor em campo, passar para onde está a melhor solução. Cada um tem a sua opinião, mas da minha parte não tenho essa necessidade como o [José] Fonte disse, mas ele lá terá as suas razões. O Cristiano dá-nos outras coisas, se ele estiver em campo se calhar jogamos de maneira diferente porque ele dá-nos outras coisas e quando não está outros dão outras coisas. Não é pelo Cristiano jogar ou não jogar que jogamos melhor ou pior”

Mais feliz na seleção do que no Atlético?

“Vou responder como já respondi mil vezes: são maneiras diferentes de jogar, mentalidades diferentes, estou a representar o meu país, a minha língua, jogadores com quem jogo há muito tempo. O Dalot, por exemplo, jogo com ele desde os nove anos. O ambiente é outro”