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Mundial 2022

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Viagem ao mundo encantado de Gavi, o gladiador com pés de bailarino, e Pedri, o rapaz a quem o futebol “flui pelo corpo”

Aos 18 e 20 anos, a dupla de jovens brilha em conjunto pelo Barcelona e na seleção espanhola. A Tribuna Expresso falou com os primeiros treinadores de Gavi, o andaluz que joga de língua na bochecha e cordões desapertados, e Pedri, o canário que desde pequeno foi comparado com Iniesta, para descobrir os segredos da infância dos meninos que carregam as esperanças de la roja, que esta terça-feira defronta Marrocos (15h, TVI) nos ‘oitavos’ do Mundial

Pedro Barata

DeFodi Images/Getty

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Escrever “2010” e “futebol espanhol” é ir mentalmente para a África do Sul. No Mundial das vuvuzelas, o jogar que já se pregava em Barcelona consagrou-se no topo do planeta. Quando defrontar a Espanha era estar submetido a um eterno rondo (ou meiinho, ou rabia) e os Barça - Real eram como finais de uma disputa global que dividia a Terra em dois, 2010 é o culminar do otimismo espanhol, da ideia de invencibilidade, de que haveria sempre um pé de Casillas a travar Robben, um cabeceamento de Puyol a sobrevoar alemães, um passe pensante de Xavi, uma finalização precisa de Villa, um remate de Iniesta.

Pouco depois da final de Joanesburgo, Pablo Martín Páez Gavira, um menino de 6 anos cumpridos em agosto, apresentou-se para começar a jogar no La Liara, o clube local de Los Palacios y Villafranca, uma localidade da Andaluzia que não chega aos 40.000 habitantes. Manuel Vasco, o treinador, lembra-se bem do primeiro dia em que um “miúdo muito tímido e um ano mais novo que a maioria” chegou para treinar num conjunto que já estava formado.

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