Após o Euro 2012, para o qual não se apurou, a Suíça esteve sempre presente na fase a eliminar das grandes competições. Entra com um papel secundário, quase invisível, mas cumpre invariavelmente os objetivos mínimos. De resto, a forma como se bate com as principais seleções mudou radicalmente nos últimos anos. Chega a este Mundial depois de ter vencido um grupo de qualificação com a Itália. Antes disso, em 2021, eliminou a França e deu trabalho à Espanha. É um exemplo de organização e de aproveitamento de recursos, o que permite alcançar tanta regularidade.
Nunca impressionar, sempre competir (a análise à Suíça, uma velha conhecida)
A Suíça não terá qualquer problema em entregar a iniciativa a Portugal (19h, RTP1), que se verá novamente obrigado a criar contra um adversário expectante, analisa Tomás da Cunha, salvaguardando que a diferença para Gana e Uruguai é que os helvéticos mostram outros argumentos na construção desde trás. Na frente, Embolo e Shaqiri são autossuficientes e não precisarão de muito para ameaçar a baliza
Tomás da Cunha
06.12.2022 às 8h30

JAVIER SORIANO/Getty
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