Liga Europa

A vida difícil do SC Braga, que agora terá de viajar 6000 quilómetros para virar outra pesada derrota

A vida difícil do SC Braga, que agora terá de viajar 6000 quilómetros para virar outra pesada derrota
Diogo Cardoso/Getty

Nos dois jogos mais recentes, os minhotos sofreram nove golos, metade dos que já encaixaram em 2024. Os últimos quatro foram marcados pelo Qarabag, em Braga, onde impôs (2-4) uma das derrotas mais marcantes do clube nas competições europeias. A equipa de Artur Jorge vai jogar em Baku, no Azerbaijão, pela sobrevivência na Liga Europa

O novo ano que já não é novo tem sido pouco simpático para o SC Braga. Na dezena de jogos feitos em 2024, a equipa já sofreu 18 golos e só ofereceu 10 para a troca, com metade desse registo encaixado a ter aparecido no par de encontros mais recente, ambos potencialmente traumáticos para a temporada dos minhotos treinados por Artur Jorge.

Esta quinta-feira, regressados à Pedreira da mão cheia de golos encaixada em casa do Sporting, os minhotos receberam a mais longínqua das equipas que lhes poderia calhar, esta época, no futebol europeu, para garantir que a viagem ao Azerbaijão da próxima semana será realizada com pesar: perdeu, em Braga, por 2-4 contra o Qarabag, derrota que constará na lista das mais complicadas de digerir na história uefeira do clube.

Só já nos descontos o SC Braga reduziu as consequências de um descalabro, quando João Moutinho assumiu o penálti que se juntou ao golo de Simon Banza, o ainda melhor marcador da equipa apesar de estar estado quase um mês longe na Taça das Nações Africanas. Voltou para ser titular contra os azeris que irão receber, em Baku, uns bracarenses que comprometeram as suas hipóteses em sobreviver ao play-off da Liga Europa.

A já bastante golpeada equipa de Artur Jorge - este ano, também já perdeu no Dragão (2-0), em deveres de campeonato, e na Luz (3-2), a contar para a Taça de Portugal - terá, na próxima semana, de voar os mais de 6000 quilómetros até Baku, capital do Azerbaijão que está quatro fusos horários à frente e não podia exigir viagem mais cansativa (quase nove horas de voo) nas competições europeias.

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